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Editorial

- Publicada em 17 de Maio de 2021 às 03:00

A pandemia e o combate à extrema pobreza no Brasil

No Brasil, a estimativa é de que cerca de 5,4 milhões de pessoas, o equivalente à população da Noruega, passaram para a extrema pobreza em razão da pandemia. O total chegaria a quase 14,7 milhões até o fim de 2021, ou 7% da população, segundo estudos do Banco Mundial.
No Brasil, a estimativa é de que cerca de 5,4 milhões de pessoas, o equivalente à população da Noruega, passaram para a extrema pobreza em razão da pandemia. O total chegaria a quase 14,7 milhões até o fim de 2021, ou 7% da população, segundo estudos do Banco Mundial.
Deprimente é saber, por causa ainda da Covid-19, que o Brasil saiu do Mapa da Fome em 2014, mas está caminhando a passos largos para voltar, ainda segundo estudos oficiais.
Existe o Programa Mundial de Alimentos, que é a maior agência de ajuda humanitária das Nações Unidas (ONU), sempre na linha de frente do combate à fome.
Infelizmente, há milhões de pessoas que realmente passam fome, não tem o que comer. E a projeção é que a situação piore no mundo. Os países têm de se unir para tentar evitar que esse número aumente.
No Brasil, há um número muito alto de pessoas em extrema pobreza, que ganham menos de US$ 1,90 por dia. São 9,3 milhões, segundo dados de 2018. A estimativa agora é que, por conta dos efeitos econômicos da Covid-19, mais 5,4 milhões entraram na situação de extrema pobreza, segundo o Banco Mundial.
Daí a importância de unir esforços a fim de ajudar o Brasil como um todo a sair desta pandemia, evitando, tanto quanto possível, mortes e mais infectados.
Temos campanhas lideradas por prefeitos, caso de Porto Alegre, mas também de empresas e até de anônimas pessoas e Organizações Não Governamentais que trabalham para minimizar os problemas alimentares, aumentados pelas consequências da pandemia, que afeta a todos, seja na saúde seja no aspecto da economia, com o fechamento de comércio e serviços, e o consequente desemprego.
As medidas do Congresso Nacional e do governo federal, de fornecer um novo auxílio emergencial, não resolvem, mas amenizam o problema da fome.
A pandemia continua, ainda que em números não tão altos quanto há semanas, mas ainda é motivo de preocupação permanente. A volta às aulas e as novas flexibilizações de restrições no Rio Grande do Sul permitiram que muitas atividades fossem retomadas.
Mas ainda temos milhões de brasileiros na pobreza extrema e passando fome. É hora de doar, ajudar, minimizar esse sofrimento e unir esforços no combate à fome.
 
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