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Editorial

- Publicada em 11 de Maio de 2021 às 03:00

A lenta e necessária reabertura das atividades no Estado

A reabertura das atividades não essenciais, seguindo a tendência daquelas consideradas essenciais e que funcionam há mais de ano, onde os supermercados se salientam, seguindo protocolos e não tendo, ao que se saiba, surtos do coronavírus, está a caminho. Daí porque há uma proposta do novo sistema de distanciamento controlado no Rio Grande do Sul, assunto debatido pelo governador Eduardo Leite em reuniões virtuais com especialistas em saúde e com líderes de entidades empresariais. O modelo deve entrar em vigor no dia 15, segundo o Palácio Piratini.
A reabertura das atividades não essenciais, seguindo a tendência daquelas consideradas essenciais e que funcionam há mais de ano, onde os supermercados se salientam, seguindo protocolos e não tendo, ao que se saiba, surtos do coronavírus, está a caminho. Daí porque há uma proposta do novo sistema de distanciamento controlado no Rio Grande do Sul, assunto debatido pelo governador Eduardo Leite em reuniões virtuais com especialistas em saúde e com líderes de entidades empresariais. O modelo deve entrar em vigor no dia 15, segundo o Palácio Piratini.
O já tradicional sistema de bandeiras de acompanhamento semanal será substituído por um painel de indicadores com acompanhamento diário e instrumentos de governança entre Estado e regiões, com um aviso, alerta ou ação. Pelas iniciais, serão chamados de "três as". Dessa forma, o alerta emitido pelo Grupo de Trabalho Saúde poderá ser feito a qualquer momento, conforme a situação dos indicadores. Outra mudança é que o Estado irá estabelecer protocolos gerais obrigatórios, que devem ser seguidos pela população, enquanto regiões e municípios podem adotar protocolos variáveis, ajustados à cada realidade, considerando o risco e o quadro atual da pandemia no Estado.
Ora, é tudo o que o comércio lojista da Capital e de quase todo o Rio Grande do Sul vem pedindo. Agindo com a mudança, o governo estadual atende uma das principais reivindicações das entidades do comércio, a exemplo da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA).
A rigor, o controle das atividades será feito pelas prefeituras, as quais, obviamente, estão próximas das comunidades e entidades de seus municípios. Dessa maneira, acompanham com mais facilidade o andamento da pandemia e podem tomar decisões baseadas nas características locais, segundo dirigentes lojistas.
Não haverá mais limitação de horários para atividades de comércio e serviços, sendo mantido controle da quantidade de público e funcionários nos espaços fechados. Usar máscara, garantir ventilação e circulação do ar, manter distanciamento mínimo, higienizar as mãos seguidamente e evitar aglomerações são protocolos mantidos e exigidos.
Será mesmo uma adaptação a um novo modelo em meio à pandemia da Covid-19 que continua infectando e ceifando vidas. Haverá críticas à essa decisão - para alguns, uma ação onde a economia se sobrepõe à saúde. Mas, não se pode bloquear tudo e todos sempre, pois economia e saúde não são excludentes, desde que obedecidas as precauções ditadas pelas autoridades sanitárias.
 
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