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Editorial

- Publicada em 04 de Maio de 2021 às 03:00

Varejistas mudam para se adaptar ao novo momento

A Lojas Renner informou uma oferta primária restrita de 102 milhões de ações, precificada a R$ 39,00 cada. Com isso, a varejista captou R$ 3,978 bilhões. Analistas do setor apontam que um possível alvo da Renner seria a aquisição do e-commerce de moda Dafiti. Se a compra avançar, a Renner conseguirá dar um salto, colocando-se de vez entre as maiores empresas do varejo de moda online no País.
A Lojas Renner informou uma oferta primária restrita de 102 milhões de ações, precificada a R$ 39,00 cada. Com isso, a varejista captou R$ 3,978 bilhões. Analistas do setor apontam que um possível alvo da Renner seria a aquisição do e-commerce de moda Dafiti. Se a compra avançar, a Renner conseguirá dar um salto, colocando-se de vez entre as maiores empresas do varejo de moda online no País.
Grandes marcas varejistas brasileiras estão buscando vias de crescimento, com aquisições, fusões e investimentos em tecnologia. Outro exemplo é do Grupo Soma, que arrematou a compra da Hering, marca com 140 anos, por R$ 5,1 bilhões, em um movimento que surpreendeu muitos no mercado. Originária da fusão da Animale e da Farm, ocorrida em 2010, o Soma mantinha 264 lojas até o fim de 2020 e mais de 5,3 mil funcionários no País.
Também o tradicional Magazine Luiza investiu no online e trabalha para se tornar um grande aplicativo, comprando a Netshoes. É a tendência apontada após mais de ano com a pandemia, com novos costumes dos consumidores e o e-commerce deslanchando, tudo indicando que será de modo irreversível.
Em meio a um cenário de crise, agravado pela pandemia, as empresas enfrentam a mudança, agora, como algo natural. A expansão dos negócios para além do tradicional, por mais forte que seja um comércio, parece claro para as empresas varejistas não ficarem apenas no seu espaço.
Ainda segundo analistas, a tendência é que as empresas busquem no mercado negócios para reforçar setores em que ainda não são fortes, e não a busca de escala em áreas que já dominam. O fato é que temos muitas se movimentando para dominar um mundo multicanal e multissetorial, seguindo o modelo de outras, que anteciparam a expansão. Agora é muito importante acrescentar tecnologia aos negócios de varejo, com adequação ao e-commerce e ao delivery, sendo, às vezes, bem melhor comprar do que percorrer todo um caminho mais demorado.
A integração entre lojas e o comércio digital é algo irreversível, para quase todos os analistas, no rastro do que tem acontecido com fusões e aquisições. Mesmo com o fim ou, pelo menos, uma diminuição forte no número de infectados e, o melhor, de mortes causadas pela pandemia do coronavírus, as mudanças no varejo estão aparecendo entre as grandes empresas. É uma tendência forçada pelas circunstâncias, mas que são irreversíveis. Então, estar preparado para esse novo momento e tratar de se conectar à nova realidade é o que muitas empresas estão fazendo, de maneira clara.
 
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