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Editorial

- Publicada em 29 de Abril de 2021 às 03:00

A retomada das atividades e os anseios dos lojistas

O comércio lojista da Capital e de muitas cidades do Interior gaúcho anseia pela volta à normalidade quando a pandemia tiver arrefecido e a bandeira cair também da cor vermelha, após semanas com a preta. Os comerciantes de Porto Alegre, em todos os níveis, mais aqueles médios, pequenos e microempresários, querem trabalhar e ter de volta os clientes, milhares presos nas suas moradias para que o coronavírus não continue a ceifar vidas.
O comércio lojista da Capital e de muitas cidades do Interior gaúcho anseia pela volta à normalidade quando a pandemia tiver arrefecido e a bandeira cair também da cor vermelha, após semanas com a preta. Os comerciantes de Porto Alegre, em todos os níveis, mais aqueles médios, pequenos e microempresários, querem trabalhar e ter de volta os clientes, milhares presos nas suas moradias para que o coronavírus não continue a ceifar vidas.
De maneira oportuna, o Núcleo de Pesquisa do Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (Sindilojas POA) realizou levantamento com os comerciantes da Capital para entender quais são as perspectivas do setor para este primeiro semestre de 2021. Em relação ao faturamento, 37% dos entrevistados acreditam que irão manter o ritmo de vendas que estão obtendo hoje. Outros 33% estão otimistas, apostando em uma melhora nos resultados, e 30% acham que terão queda até julho.
A entidade identificou quais são os auxílios que os lojistas mais anseiam como o apoio dos governos municipal, estadual e federal na retomada do setor, sendo que 76% pedem pela manutenção/prorrogação do programa de auxílio emergencial como forma de atendimento às necessidades da população e consequente fomento para o setor. Já 58% solicitam a isenção do IPTU para o período em que as empresas estiveram fechadas durante a pandemia, enquanto 47% precisam de capital de giro.
O Núcleo de Pesquisa do Sindilojas POA consultou lojistas de empresas de portes variados, sendo a grande maioria, ou 82%, de microempresários, de negócios com mais de 10 anos de atividades. Estão representados os segmentos de vestuário, material de construção/ferragem, calçados, bazar, cama/mesa/banho, petshop, floricultura, joalheria e ótica, em diferentes localizações de Porto Alegre, como rua, galeria/centro comercial e shoppings.
Ora, quando a situação de bandeira preta no Rio Grande do Sul recém caiu para a vermelha, não restam dúvidas de que há uma aspiração pela volta à normalidade. No entanto, as mortes pela Covid indicam muita precaução.
Para alguns, é um embate entre a economia e a saúde, o que, a rigor, não está sendo questionado, sempre a saúde, a vida, em primeiro lugar. Mas, para se manter auxílios emergenciais municipais, estaduais e federais a economia tem que girar, mantendo-se os protocolos tradicionais.
Sigamos, então, cuidando-nos, usando máscara, mantendo o distanciamento para, desta forma, retomar o quanto antes a normalidade.
 
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