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Editorial

- Publicada em 09 de Abril de 2021 às 03:00

É preciso unificar esforços e acelerar a vacinação

O Ministério da Saúde afirma já ter negociado mais de 500 milhões de doses de vacinas, o que poderia imunizar toda a população do País. Para essas compras, o governo liberou mais de R$ 24 bilhões em créditos extras que envolvem parceria da Fiocruz para produção da AstraZeneca, entrada no consórcio Covax Facility da OMS e compra de vacinas aprovadas pela Anvisa, além de insumos.

O Ministério da Saúde afirma já ter negociado mais de 500 milhões de doses de vacinas, o que poderia imunizar toda a população do País. Para essas compras, o governo liberou mais de R$ 24 bilhões em créditos extras que envolvem parceria da Fiocruz para produção da AstraZeneca, entrada no consórcio Covax Facility da OMS e compra de vacinas aprovadas pela Anvisa, além de insumos.

Mas parte das doses e insumos não foram entregues nas datas previstas à FioCruz e ao Butantan, que trabalham muito bem. O que se vê, na prática, é que a situação continua sem soluções definitivas, salvo a vacinação, mas que anda e para.

Além da pandemia, tivemos mudanças bruscas de ministros, entre elas a que mais chamou a atenção e teve muitas opiniões contrárias, a do ministro da Defesa. Com ele, saíram os três chefes militares, comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

O que mais o Brasil precisa em meio a esse tormento sanitário que continua ceifando vítimas diariamente é união dos governos, dos Poderes, com trabalho organizado tentar salvar tantas pessoas quanto possível.

Coerência e convergência são fundamentais neste momento de crise, com mais de 4 mil mortes em um único dia.

É deplorável que nesta angústia sanitária que passamos não seja só esse o foco, salvar vidas, vacinar, aparelhar a rede hospitalar pública e particular, sem que outras questões turvem a meta primordial.

Nesse ponto, o governador Eduardo Leite (PSDB) e o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), estão dando exemplo, com reuniões periódicas entre eles, alinhando iniciativas e bom diálogo com interessados na indústria, comércio e serviços.

Então, basta de mudanças com nuances políticas nesta quadra de tantas dificuldades pelas quais estamos passando.

Começando pelo presidente Jair Bolsonaro, que deve dar o exemplo de empenho e liderança no combate à pandemia, acompanhado dos Poderes Legislativo e Judiciário, governadores e prefeitos.

Isso é o que interessa aos brasileiros, até que a pandemia seja debelada. Depois disso, muito trabalho para que haja uma rápida recuperação da economia e a criação de empregos, que permitirão tirar milhares de pessoas da miséria. Além de combater a crise, é preciso ir pensando no retorno à normalidade.

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