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Editorial

- Publicada em 26 de Março de 2021 às 03:00

Aos 249 anos, Porto Alegre precisa de mais cuidados

Porto Alegre completa 249 anos nesta sexta-feira, amada pelos casais açorianos que aqui chegaram e fincaram as raízes desta que é hoje a capital do Rio Grande do Sul. Teve outros nomes e passou por inúmeras vicissitudes, mas sempre recebeu carinho e retribuiu com seus encantos, com seu pôr do sol e com tudo o mais que sabemos. Mas, a pandemia escancarou problemas, alguns já conhecidos, que não tiveram soluções satisfatórias. É o caso do transporte público, que precisa ser qualificado. Uma cidade cuidada não apenas pelos serviços públicos municipais, como a limpeza. O péssimo visual causado pelas pichações que enfeiam prédios oficiais e, muito mais, particulares é um quase vexame para todos nós.

Porto Alegre completa 249 anos nesta sexta-feira, amada pelos casais açorianos que aqui chegaram e fincaram as raízes desta que é hoje a capital do Rio Grande do Sul. Teve outros nomes e passou por inúmeras vicissitudes, mas sempre recebeu carinho e retribuiu com seus encantos, com seu pôr do sol e com tudo o mais que sabemos. Mas, a pandemia escancarou problemas, alguns já conhecidos, que não tiveram soluções satisfatórias. É o caso do transporte público, que precisa ser qualificado. Uma cidade cuidada não apenas pelos serviços públicos municipais, como a limpeza. O péssimo visual causado pelas pichações que enfeiam prédios oficiais e, muito mais, particulares é um quase vexame para todos nós.

A saúde preocupa pela superlotação da grande rede hospitalar por conta da pandemia, mas a administração municipal reafirmou o compromisso de que o setor terá uma atenção jamais antes vista na Capital, como é mais do que fundamental nesse momento de agrura com a saúde. Mas vamos sonhar um pouco: podemos imaginar uma cidade com a Voluntários da Pátria renovada, como previsto, ao lado do Quarto Distrito voltando aos seus bons tempos de bairro-cidade; com a avenida Tronco aberta; com duplicações de outras radiais; as chamadas trincheiras cortando a III Perimetral sendo bem usadas; com a Praça da Alfândega ainda mais bonita, depois da recuperação do seu traçado histórico? É bom sonhar com isso e muito mais. Uma cidade iluminada, limpa, sem pichações, praças e parques com flores, casas e edifícios pintados, ruas e avenidas alargadas onde os recuos permitem hoje, mesmo que não em toda a extensão.

É bom sonhar com essa cidade que ainda é apenas isso, uma Porto Alegre que amamos e que merece saúde e obras, além de muitos cuidados. Começando por nós mesmos, os seus habitantes. Aí, sim, poderemos lançar um novo olhar pelos prédios, ruas, vielas, escadarias, lojas, cinemas, teatros e centros comerciais que fazem parte da nossa rica história cultural e que atingem, pessoalmente, o lado emotivo de muitas pessoas.

A cidade não tem mais muitos prédios que bem poderiam ser hoje referências para todos. Dizem psicanalistas que se perdermos identidades de imóveis que vararam pela nossa infância e juventude além do tolerável, isso nos causará algum tipo de incerteza psicológica. Precisamos passar por ruas, avenidas e, principalmente, por moradias, praças e prédios que estão lá há décadas.

Porto Alegre merece toda nossa admiração e cuidados. Milhares aqui nasceram, viveram e chegarão ao fim da vida, sempre amando a cidade.

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