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Editorial

- Publicada em 22 de Março de 2021 às 03:00

Pandemia, cogestão e atividades comerciais no RS

Nesta segunda-feira deve ocorrer a volta da cogestão nas atividades das cidades, começando pela Capital, Porto Alegre. O Estado inteiro segue em bandeira preta, mas sinalizou-se com uma flexibilização para a reabertura de parte das atividades consideradas não essenciais.
Nesta segunda-feira deve ocorrer a volta da cogestão nas atividades das cidades, começando pela Capital, Porto Alegre. O Estado inteiro segue em bandeira preta, mas sinalizou-se com uma flexibilização para a reabertura de parte das atividades consideradas não essenciais.
Com o grande aumento das internações hospitalares e mortes pela Covid-19, a situação está complicada. Por isso, é necessário manter a precaução. No sábado, uma liminar da Justiça chegou a impedir, temporariamente, o retorno das atividades.
Enquanto isto, comércio e serviços dizem que a folga financeira que eventualmente tinham ao longo de 2020 para enfrentar os bloqueios contra a propagação dos infectados pela doença acabou. Não dá mais para sustentar a situação, com o fechamento definitivo de muitas operações de lojas e serviços, com o consequente desemprego.
No caso da cogestão, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião, Melo quer que a Região Metropolitana seja abrangida, simultaneamente, pelas eventuais medidas, pois são cidades conectadas, com pessoas circulando entre elas diariamente.
O modelo do Distanciamento Controlado tem que levar essa situação em conta, visando facilitar a coordenação para horários de abertura e fechamento, para o transporte coletivo e outras situações análogas.
A divisão de responsabilidades entre o Estado e os municípios é medida acertada, como acontecia até fevereiro, além do que a vacinação e a busca pela ampliação de leitos clínicos e de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) é fundamental, quando tantas pessoas estão à espera de atendimento em hospitais da Capital e de muitas outras cidades gaúchas, em algumas faltando até medicamentos.
Com os novos leitos abertos no Hospital Sanatório Partenon e no Hospital de Campanha montado pelo Exército junto ao Hospital da Restinga, e que está sendo operado por servidores da prefeitura da Capital, pelo menos um certo alívio ocorreu, apesar do aumento das infecções pelo coronavírus. Outros hospitais de Porto Alegre também ampliaram leitos para pacientes da Covid-19, além do que Unidades Básicas de Saúde têm horários nos finais de semana, aliviando a pressão sobre a rede hospitalar.
A vacinação continua sendo, em nível mundial, a recomendação das autoridades sanitárias. Temos que nos organizar e resistir, ou a pandemia continuará desarticulando, ainda mais, as estruturas comerciais, econômicas e hospitalares, tragicamente.
 
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