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Editorial

- Publicada em 18 de Março de 2021 às 03:00

Brasil continua empregando em meio à pandemia

Com todos os problemas decorrentes da pandemia do coronavírus, o Brasil abriu 260 mil vagas formais de trabalho em janeiro. Foi o melhor resultado para o mês de toda a série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que tem início em 1992. Até então, a maior geração de empregos formais, para esse mês, foi registrada em 2010, com mais 181.419 vagas.
Com todos os problemas decorrentes da pandemia do coronavírus, o Brasil abriu 260 mil vagas formais de trabalho em janeiro. Foi o melhor resultado para o mês de toda a série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que tem início em 1992. Até então, a maior geração de empregos formais, para esse mês, foi registrada em 2010, com mais 181.419 vagas.
O resultado decorreu de 1,527 milhão de admissões e 1,266 milhão de demissões. Em janeiro de 2020, houve a abertura de 117.793 vagas com carteira assinada. Boa parte do mercado financeiro já esperava um avanço no emprego em janeiro.
Mesmo na crise do coronavírus, o Brasil está gerando empregos e evitando demissões. Fica a esperança de que a economia, passados os piores momentos da pandemia da Covid-19 e a paralisação de atividades daí decorrentes, volte a ser ativada em sua plenitude, com vacinação para a população.
Para membros do Ministério da Economia, o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) continua responsável pela manutenção do emprego em 2021. É mecanismo que permite às empresas cortarem jornada e salário e suspender contratos de trabalho, com um custo entre R$ 5,8 bilhões e R$ 6,5 bilhões para o governo, responsável por pagar um benefício emergencial aos trabalhadores. A estimativa considera que 2,7 milhões a 3 milhões de acordos serão firmados entre patrões e empregados nas duas modalidades.
O resultado do mercado formal de trabalho em janeiro foi puxado pelo desempenho da indústria em geral no mês, com a criação de 90.431 postos formais, seguida pelos serviços, que recuperaram 83.686 vagas. Já a construção civil abriu 43.498 vagas, enquanto houve um saldo de 32.986 contratações na agropecuária. No comércio, foram criadas 9.848 vagas no mês.
No primeiro mês do ano, 24 unidades da federação registraram resultado positivo e apenas três tiveram saldo negativo. O melhor resultado foi registrado em São Paulo, com a abertura de 75.203 postos de trabalho. O pior desempenho foi de Alagoas, que ainda assim registrou o fechamento de apenas 198 vagas em janeiro. Finalmente, mas importante, o salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada passou de R$ 1.740,08, em dezembro para R$ 1.760,14 em janeiro. Espera-se que, com vacinação, sigamos avançando, mês a mês.
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