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Editorial

- Publicada em 08 de Março de 2021 às 03:00

As restrições das atividades e a crise do coronavírus

Uma nova onda da pandemia no Rio Grande do Sul levou ao fechamento, com a bandeira preta, das atividades não essenciais. No Estado e em todo o Brasil, as mortes aumentaram rapidamente, levando a população a um estado de ansiedade e preocupação.
Uma nova onda da pandemia no Rio Grande do Sul levou ao fechamento, com a bandeira preta, das atividades não essenciais. No Estado e em todo o Brasil, as mortes aumentaram rapidamente, levando a população a um estado de ansiedade e preocupação.
A superlotação de hospitais públicos e particulares é fato inegável e de difícil solução em curto prazo. Em Porto Alegre e muitas outras cidades gaúchas, as pessoas estão sendo contaminadas e estão morrendo por Covid-19, agora com variantes para as quais há pouco conhecimento e maior disseminação.
O número de mortes diário é tão alto há tanto tempo que faz com que algumas pessoas se tornem menos sensíveis ao fato. A longa duração da pandemia, combinada com a ausência de um fim, contribuem para isso.
A vacinação em massa, preconizada pelas autoridades da saúde, está lenta no Brasil, pois os insumos para os imunizantes chegam aos poucos, também em doses, o que é lamentável. Prefeitos e governadores também se mobilizam para comprar vacinas, processo que ainda pode demorar.
Nesse cenário, para evitar o colapso na saúde, governos decidem restringir atividades, medida que gera críticas por desamparar negócios e trabalhadores. Uma ajuda emergencial é reivindicada a empresas e às pessoas, para que possam reduzir atividades e manter o sustento.
Enquanto ele não vem, o consenso que existe é com relação aos protocolos, como o uso de máscara, distanciamento social, lavagem das mãos seguidamente e evitar aglomerações.
Sem que haja um medicamento eficaz no controle, a vacina é o que de melhor se espera, mas a quantidade, com insumos vindo de fora para serem envasados aqui e distribuídos tem o efeito previsível, demora na distribuição e na aplicação dos imunizantes.
Um ano já se passou desde que o coronavírus chegou ao Brasil, sendo tratado até com desdém no início. Aos poucos, as mortes e as infecções acabaram alertando, mas sem coordenação geral e eficaz.
Ainda temos hoje escolas sem aulas presenciais, ramos do comércio varejista e muitos serviços fechados, além do bloqueio de circulação à noite, muitas reclamações por conta disso.
A pandemia está colapsando as estruturas hospitalares, continua matando muito e é preciso fazer algo para impedir uma tragédia maior. É preciso ação para salvar vidas e, ao mesmo tempo, medidas que garantam socorro a trabalhadores e negócios.
 
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