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Editorial

- Publicada em 02 de Março de 2021 às 03:00

A importância do SUS no combate à pandemia

O bloqueio das atividades consideradas não essenciais em muitos estados fez os brasileiros voltarem para uma sensação de insegurança sanitária e estresse emocional, que estava diminuindo no final de 2020 e início de 2021, em relação à pandemia da Covid-19.
O bloqueio das atividades consideradas não essenciais em muitos estados fez os brasileiros voltarem para uma sensação de insegurança sanitária e estresse emocional, que estava diminuindo no final de 2020 e início de 2021, em relação à pandemia da Covid-19.
Para os infectologistas, a medida é fundamental para evitar que o colapso se estenda por toda a rede hospitalar das capitais do País e onde, infelizmente, Porto Alegre também atingiu a superlotação, incluindo as Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs). Apesar de críticas isoladas, o Brasil tem o Sistema Único de Saúde (SUS), com Unidades Básicas de Saúde da Família (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais completos e que atendem gratuitamente a quem recorrer.
A Constituição Federal aponta que o todos os brasileiros e brasileiras têm, desde o nascimento, direito aos serviços de saúde gratuitos. O SUS, criado em 1988, é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, sendo o único a garantir assistência integral e completamente gratuita. Houve ano em que foram realizados mais de 4,1 bilhões de procedimentos ambulatoriais e 1,4 bilhão de consultas médicas no Sistema Único de Saúde.
O Brasil tem hoje, em atividade, cerca de 600 UPAs, que funcionam como prontos-socorros, e cerca de 41 mil UBSs (postos de saúde). O SUS é administrado de forma tripartite, e conta com recursos provenientes dos orçamentos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
Reconhecido internacionalmente, o Programa Nacional de Imunização (PNI), responsável por 98% do mercado de vacinas do País, é um dos destaques. O Brasil garante à população acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), disponibilizando 17 vacinas para combater mais de 20 doenças, em diversas faixas etárias, na rede pública, faltando apenas uma totalmente nacional contra a Covid-19.
Também é no SUS que ocorre o maior sistema público de transplantes de órgãos do mundo. Na pandemia do coronavírus, cerca de 145 milhões de pessoas dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde. E é por meio dele que temos garantida assistência à urgência e à emergência nas ruas, com o Samu.
Quando tantos precisam recorrer à assistência médica, saber da existência desta rede pública totalmente gratuita é um orgulho. Com isso, as falas de que o SUS está sendo sucateado com vistas a uma privatização não só não procedem, como têm oposição da população. O SUS é atuante, público e assim deve ser mantido.
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