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Editorial

- Publicada em 24 de Fevereiro de 2021 às 03:00

A indisciplina durante a pandemia e os efeitos na saúde

A pandemia da Covid-19 espalhou no mundo medidas fortes de restrição ao longo de 2020. E o fechamento de atividades comerciais e de serviços não ficou apenas no ano passado, mas chegou a 2021, com reclamações justas de quem precisa operar para ganhar o seu sustento. No entanto, a eles sobrepõem-se as medidas visando resguardar a saúde e a vida de tantas pessoas, quando temos cerca de 248 mil mortos no Brasil por conta da Síndrome Respiratória Aguda Grave.
A pandemia da Covid-19 espalhou no mundo medidas fortes de restrição ao longo de 2020. E o fechamento de atividades comerciais e de serviços não ficou apenas no ano passado, mas chegou a 2021, com reclamações justas de quem precisa operar para ganhar o seu sustento. No entanto, a eles sobrepõem-se as medidas visando resguardar a saúde e a vida de tantas pessoas, quando temos cerca de 248 mil mortos no Brasil por conta da Síndrome Respiratória Aguda Grave.
É uma opção pela saúde, ainda que se aceite o dissabor, o estresse e a ansiedade pela paralisação de muitos comércios e serviços. No entanto, essa sensação de prisão, literalmente, domiciliar que milhões enfrentam não pode dar lugar à desobediência civil, conforme tem sido registrado em capitais do País, incluindo o Rio Grande do Sul e Porto Alegre.
A maior parte do descumprimento do protocolo básico é de jovens. Com o ardor da juventude, a energia e a rebeldia peculiares da idade, eles têm se amontoado em festas clandestinas e colocado em risco a própria saúde e, por convivência, de seus familiares, pois podem estar voltando às suas moradias contaminados pela terrível Covid-19 e suas consequências.
Não apenas em Porto Alegre, mas no Litoral Norte aglomerações foram dispersadas pela Brigada Militar e Guarda Municipal, no interesse daqueles que desrespeitam o isolamento preconizado pelas autoridades sanitárias de quase todo mundo, começando pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Por isso é importante que não sejam feitas festas clandestinas em plena pandemia e quando o número de infectados e de óbitos continua aumentando, para desespero de tantas pessoas e seus familiares. Para os jovens, naturalmente e como pensam no todo, a doença não chegará neles, como também jamais envelhecerão, perderão seus pais ou algo errado acontecerá com eles. É parte da índole saudavelmente rebelde dos moços e moças. Mas, na prática e com vivência, sabemos que não é bem assim. A desobediência civil, neste caso, pode representar um perigo de morte nas aglomerações sem máscara, em busca de uma distração típica da juventude.
Que todos tenham paciência e aguardem melhores dias para extravasar a vontade e energia típicas por diversão com muita música, dança e alegria. Disso todos precisam, após uma quarentena que ainda continua e que, evidentemente, mudou hábitos e costumes de milhões de todos nós. É o sacrifício temporal que se pede, em nome do superior resguardo da saúde de todos.
 
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