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Editorial

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2021 às 03:00

Com novos líderes, Congresso pode agilizar as reformas

Com a escolha dos novos presidentes no Congresso (Câmara Federal e Senado), tudo o que se espera é a retomada dos debates e a votação das reformas que aguardam há meses por uma definição dos parlamentares.
Com a escolha dos novos presidentes no Congresso (Câmara Federal e Senado), tudo o que se espera é a retomada dos debates e a votação das reformas que aguardam há meses por uma definição dos parlamentares.
Quem apostou muito na eleição dos dois vencedores foi o presidente Jair Bolsonaro: desde a recriação de ministérios, o que causou muitas críticas e ideia abandonada logo após, até a distribuição de cargos para os partidos do chamado Centrão, cujos componentes não primam, segundo consta, por manterem a fidelidade quando o mandatário da nação cai em descrédito, como já aconteceu com a então presidente Dilma Rousseff (PT).
Sabe-se que o combate à pandemia - agora com uma segunda onda da Covid-19 - e a situação da economia e das finanças públicas do País não são das melhores e têm críticas. Há muitos problemas aguardando solução e uma forte operação nos três níveis de governo, mas começando por Brasília, segundo a opinião geral.
Estamos com a economia fragilizada. De outra parte, há incríveis 61 pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro na Câmara Federal. São representações feitas por partidos da oposição ou mesmo antigos aliados, bem como artistas, juristas ou ONGs, algumas com motivos pífios. Alguns citam como motivos a participação do presidente em atos antidemocráticos ou crimes ecológicos ou até contra minorias.
No combate à pandemia não se pode ignorar que já tivemos mais do que 226 mil mortes no País, com milhões de infectados e o presidente, sempre que pode, minimiza a situação, que é grave. Com a vitória dos seus candidatos - Arthur Lira (PP-AL), na Câmara, e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), no Senado - Bolsonaro espera não só aprovar o que julga importante, como ver bloqueados os pedidos de impeachment no Congresso.
Também e apesar de todos os fatos com relação à pandemia, o presidente sempre que pode negou a gravidade, bem como as medidas sanitárias preconizadas pelas autoridades da saúde, o que tem sido considerado um grave erro, além do menosprezo pela vacinação.
Os presidentes da Câmara Federal e do Senado são muito importantes na estrutura administrativa e política do País. Por isso mesmo, espera-se, com os novos líderes, que eles se debrucem sobre o que interessa ao Brasil, as reformas. O Brasil precisa demais delas para tentar reequilibrar as finanças e voltar a sonhar com o progresso.
 
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