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Editorial

- Publicada em 26 de Janeiro de 2021 às 03:00

Fórum Econômico Mundial e as incertezas globais

O ano de 2021 será crucial para se pensar um futuro com sociedades e economias mais resilientes, inclusivas e sustentáveis, segundo Klaus Schwab, fundador e presidente-executivo do Fórum Econômico Mundial, na abertura do encontro anual. Desde esta segunda-feira, 25, os debates entre os 1.200 líderes de empresas, governos e sociedades civis versam sobre eixos principais de políticas consideradas prioritárias para o Fórum, que abandonou as neves de Davos, na Suíça, e acontece virtualmente.
O ano de 2021 será crucial para se pensar um futuro com sociedades e economias mais resilientes, inclusivas e sustentáveis, segundo Klaus Schwab, fundador e presidente-executivo do Fórum Econômico Mundial, na abertura do encontro anual. Desde esta segunda-feira, 25, os debates entre os 1.200 líderes de empresas, governos e sociedades civis versam sobre eixos principais de políticas consideradas prioritárias para o Fórum, que abandonou as neves de Davos, na Suíça, e acontece virtualmente.
Depois desta primeira sessão virtual, o Fórum viajará para Singapura em maio. A cidade-Estado, com apenas 29 mortes por Covid-19, é considerada segura na questão da infecção pelo coronavírus. A preocupação de diversas lideranças globais é como restaurar o crescimento econômico no período após a pandemia que assola o mundo.
Com temas como combate à pandemia, vacinação e conservação da Amazônia, na edição online do Fórum Econômico Mundial o Brasil é representado pelo vice-presidente Hamilton Mourão, que comanda o Conselho Nacional da Amazônia Legal. E não por acaso, o presidente chinês Xi Jinping fez o discurso inicial, cujo país parece ter virado a página do coronavírus, pelo menos no plano econômico. É que relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que, em 2020, a China se tornou o principal destino mundial de Investimento Estrangeiro Direto (IED), superando os Estados Unidos.
O otimismo que prevalecia em novembro, quando as vacinas se tornaram realidade, deixou de existir no início de 2021, com as novas variantes do coronavírus e atrasos que na entrega das vacinas.
Durante a edição de 2020 do Fórum Econômico Mundial (WEF), o surgimento de uma misteriosa pneumonia na China suscitava apenas uma vaga preocupação. Tema a ser debatido esta semana será o das crescentes desigualdades, que ameaçam a coesão das sociedades. Com a paralisia econômica causada pela pandemia do coronavírus, o Fórum Econômico Mundial pode dar uma réstia de esperança com a retomada da economia, ainda que lentamente.
Em seu relatório anual divulgado nesta segunda-feira, a Oxfam, entidade de benemerência com atuação em muitos países, pediu uma tributação dos mais ricos para combater o vírus da desigualdade. Calcula-se que os bilionários viram suas fortunas aumentarem em US$ 3,9 trilhões entre 18 de março e 31 de dezembro de 2020. Os 1.000 maiores bilionários do mundo recuperam as perdas da pandemia em apenas 9 meses. Os mais pobres levarão mais de uma década para voltar ao nível que estavam antes da crise.
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