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Editorial

- Publicada em 22 de Janeiro de 2021 às 03:00

A tragédia anunciada que assola Manaus

A capital do Amazonas está passando, novamente, mas com piores dificuldades e mortes, por uma segunda onda da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a Covid-19. O noticiário sobre Manaus deixa o Brasil alarmado, atônito por ver como a pandemia continua levando tantas pessoas aos hospitais e, o pior, a óbito.
A capital do Amazonas está passando, novamente, mas com piores dificuldades e mortes, por uma segunda onda da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a Covid-19. O noticiário sobre Manaus deixa o Brasil alarmado, atônito por ver como a pandemia continua levando tantas pessoas aos hospitais e, o pior, a óbito.
Agora, o agravante são as mortes de pacientes ocorrerem por falta de oxigenação mecânica, sem os cilindros salvadores, dada a quantidade de pessoas internadas. Como de hábito, procuram-se culpados pela falta dos cilindros de oxigênio a tempo na capital amazonense, bem como em pequenas cidades do Pará.
Erro grosseiro a falta de algo fundamental que toda a estrutura hospitalar deveria ter em quantidade e de reserva. Para além da situação, que teve noticiário mundo afora, voltaram as trocas de acusações entre políticos, governadores e o presidente da República. Um despropósito que vem fora de hora, desfocando os esforços de todos que deveriam ser justamente no atendimento das necessidades dos enfermos manauaras.
A tragédia foi ampliada com a morte de sete pessoas internadas com Covid-19 no hospital de Coari, a 362 quilômetros de Manaus, por falta de oxigênio. Morreram 4,1 mil pessoas e mais de 232 mil testaram positivo para a doença na capital amazonense desde o início da pandemia. Com UTIs de hospitais públicos lotadas, a diária na rede privada está em torno de R$ 10 mil.
Os debatedores via imprensa e redes sociais, Jair Bolsonaro, presidente da República, e João Doria (PSDB), governador de São Paulo, deveriam estar totalmente envolvidos na solução dos problemas tanto em Manaus, no caso do presidente, quanto em São Paulo, atribuição precípua do governador.
É totalmente fora de contexto pelos cargos que ocupam o uso do palavreado dos dois governantes, que é rasteiro, grosseiro e chulo. O Brasil não merece esse tipo de comportamento em situações ditas normais, imagine-se agora com a Covid-19 infectando e matando tantos no País, de Norte a Sul.
O governo federal, por meio da Força Aérea Brasileira (FAB), deu apoio na questão dos tubos de oxigênio, cuja demanda ultrapassou e muito a capacidade de abastecimento na capital amazonense.
O que fica é a condenação sobre as contestações de ambos os governantes, que buscam, cada um à sua maneira, enaltecer seus pontos de vista e condenar as posturas do outro.
Um rasgo de lógica e bom senso está fazendo com que o Brasil esteja vacinando a população, com o Rio Grande do Sul distribuindo doses para cada região do Estado, à espera de nova remessa de imunizantes contra a Covid-19.
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