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Editorial

- Publicada em 15 de Janeiro de 2021 às 03:00

Pandemia aumentou desigualdades sociais no País

A pandemia continua avançando no Brasil e no mundo. Aqui passam de 206 mil os mortos, com cerca de 8 milhões de infectados. No mundo são dois milhões de vítimas fatais. Não apenas no Brasil, mas em vários países a desigualdade social aumentou durante os 10 meses da pandemia. No nosso caso, estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que a concentração de renda aumentou em 2018, reforçando a extrema desigualdade social no País.
A pandemia continua avançando no Brasil e no mundo. Aqui passam de 206 mil os mortos, com cerca de 8 milhões de infectados. No mundo são dois milhões de vítimas fatais. Não apenas no Brasil, mas em vários países a desigualdade social aumentou durante os 10 meses da pandemia. No nosso caso, estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que a concentração de renda aumentou em 2018, reforçando a extrema desigualdade social no País.
Com o coronavírus, essa diferença cresceu em 2020 e, tudo indica, continuará por todo esse ano, tendo em vista as dificuldades socioeconômicas que o País já está enfrentando neste 2020. Ainda segundo dados do IBGE, o rendimento médio mensal de trabalho da população 1% mais rica foi quase 34 vezes maior do que o da metade mais pobre em 2018. Isso significa que a parcela de maior renda teve ganho médio mensal de R$ 27.744, enquanto os 50% menos favorecidos ganharam R$ 820. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).
Enquanto reformas estão no Congresso à espera de debates e possível aprovação, os problemas aumentam, comprovando a necessidade de uma reforma tributária, sem esquecer das outras. Especialistas indicam a implantação de um regime progressivo, que faça justiça social. Está mais do que claro que um sistema tributário justo é capaz de diminuir as desigualdades sociais.
As periferias das capitais brasileiras escancaram a desigualdade, quando vemos crianças em meio à lama, ao lixo, em vias não pavimentadas e, muitas vezes, sem água encanada e luz elétrica nas comunidades. Mais adiante, com pais ou somente mães lutando pela sobrevivência da prole, essas mesmas crianças estarão fora das escolas e, assim, sem poder almejar um futuro menos doloroso, em condições melhores de galgar empregos e ascensão social.
Por esse aspecto nada recomendável, é possível que a pandemia da Covid-19 tenha servido como alerta definitivo para as instituições públicas, os poderes da República, de que algo precisa e deve ser feito o mais rápido possível. Caso contrário, sem ensino curricular, passando privações e vendo a miséria à volta por anos, teremos milhares ou milhões de brasileiros que acabarão servindo de mão de obra barata e disponível para a criminalidade, começando pelo nefasto ramo das drogas.
Que 2021, em meio aos percalços que viveremos, sirva para o início de um trabalho planejado com vistas à integração social e à diminuição da desigualdade que reinam ainda no Brasil.
 
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