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Editorial

- Publicada em 05 de Janeiro de 2021 às 03:00

Vacinação deve ser disponibilizada para todos os brasileiros

É quase certo que ainda neste mês de janeiro começarão as campanhas de vacinação contra o coronavírus no território nacional. O povo quer uma vacina confiável e aplicada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), igual às campanhas contra outras doenças.
É quase certo que ainda neste mês de janeiro começarão as campanhas de vacinação contra o coronavírus no território nacional. O povo quer uma vacina confiável e aplicada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), igual às campanhas contra outras doenças.
Com as mortes continuando na pandemia da Covid-19 em uma quase segunda onda - no Rio Grande do Sul já são mais de 9 mil mortes -, é fundamental que um imunizante seja disponibilizado à população o mais rápido possível.
Os brasileiros estão dispostos a se vacinar, embora circulem teorias contrárias nas redes sociais, alertando para a rapidez com que as vacinas foram criadas e serão aplicadas, quando o padrão leva bem mais tempo, segundo especialistas.
Mas, o que vale é a vacinação para dar segurança contra a moléstia que continua atacando, inclusive com variantes da sua cepa inicial. Além disso, após uma pessoa ser imunizada a eficácia de proteção pode levar até 14 dias, período no qual a infecção pode se instalar no organismo.
Disputas político-ideológicas atrasaram uma coordenação sobre a campanha de vacinação que, desde meses, mostrava-se uma necessidade fundamental diante da pandemia. Agora, são anunciadas vacinações por alguns estados, enquanto o governo federal também promete, por meio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que milhões de doses estarão disponíveis nas próximas semanas.
É tudo o que se quer diante do quadro mortal provocado pela Covid-19, quando o Brasil contabiliza cerca de 198 mil mortos pela doença. Alguns países já começaram a vacinar suas populações, e a demora por aqui causa desalento entre os brasileiros.
Depois que a Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o Plano Nacional de Imunização contra o coronavírus, assinado pelo Ministério da Saúde, houve certeza de uma campanha em todo o País. O plano tem 10 eixos, passando pela definição de população-alvo, e um orçamento de R$ 20 bilhões aprovado.
Há necessidade de aquisição de mais 300 milhões de seringas e agulhas, essencial em uma campanha de vacinação. Entre a população prioritária estão os trabalhadores da saúde e idosos, pessoas com comorbidades, professores e funcionários do sistema prisional e forças de segurança e salvamento.
Como é uma situação excepcional a da pandemia, aceitam-se alguns contratempos. Mas, já temos cerca de 10 meses convivendo com o problema sanitário. Então, vacinação já.
 
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