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Editorial

- Publicada em 31 de Dezembro de 2020 às 03:00

Um Ano-Novo para tentar recomeçar quase tudo

Estamos no limiar de um novo ano, quando as expectativas - que poderão não se confirmar - são de que seja pelo menos melhor do que o que está acabando. O ano de 2020 trouxe prejuízos para grande parte da população. São 14,1 milhões de desempregados. O número de inadimplentes atingiu o maior patamar em 10 anos, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC).
Estamos no limiar de um novo ano, quando as expectativas - que poderão não se confirmar - são de que seja pelo menos melhor do que o que está acabando. O ano de 2020 trouxe prejuízos para grande parte da população. São 14,1 milhões de desempregados. O número de inadimplentes atingiu o maior patamar em 10 anos, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC).
Há registro de que 1,3 milhão de empresas de diversos portes fecharam, temporária ou definitivamente. Destas, 40% encerraram suas atividades por causa da pandemia. Vivemos, e continuaremos assim nos primeiros meses de 2021, com problemas sociais e econômicos. Apesar de toda crise, novembro apresentou uma tímida recuperação econômica. Com menos restrições de isolamento, o comércio retomou sua força nas lojas físicas. Mas, a segunda onda da Síndrome Respiratória Aguda Grave está atormentando a todos, novamente. Entretanto, a taxa Selic mais baixa foi importante para uma certa recuperação, ou uma situação não tão ruim para os negócios.
A partir dessa análise de como foi 2020, a tendência para 2021 é que seja um ano onde as pessoas estejam focadas em planejar e montar uma reserva para imprevistos financeiros.
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) indica que seis em cada dez brasileiros, cerca de 59%, pretendem poupar mais em 2021 do que faziam antes da pandemia do coronavírus. A principal razão para guardar mais dinheiro, apontada por 54% dos entrevistados, é a vontade de ter recursos para usar em uma possível emergência.
A esperança também reside no avanço da ciência e na chegada da vacina, acreditando-se em uma recuperação socioeconômica em 2021, desejo de todos. Claro, que para isso, também será necessário contar com a conscientização da população e de políticas públicas que incentivem o crescimento. Em 2021 buscar diminuir os 13 milhões de brasileiros em extrema pobreza, sendo as crianças as mais atingidas, pois 42 a cada 100 delas - de zero a 14 anos de idade - são pobres.
A orientação principal neste novo ano que será ainda de desafios é controlar as finanças, registrar os ganhos e gastos, montar um orçamento e criar objetivos. Ainda que o cenário possa ser difícil, a esperança tem que ser mantida. Psicólogos lembram que se nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos problemas de volta.
Registramos quase 200 mil mortos pela Covid-19, embora os infectados que se recuperaram foram também muitos. A lembrança que fica é a de que a vida pode não ser justa, mas ainda é boa. Assim e apesar de todos os percalços, os votos profundos e ansiosos são de um feliz Ano-Novo para o Brasil.
 
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