Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Editorial

- Publicada em 29 de Dezembro de 2020 às 03:00

O fim do auxílio emergencial e as dificuldades de 2021

Para 2021, pelo menos até o momento, não há previsão de manutenção do auxílio emergencial, que evitou gravíssimos problemas para as camadas da população que ficaram sem fontes de manutenção, colocando em risco até mesmo a alimentação. O governo federal chegou a ensaiar a criação de um novo programa social, que também iria substituir o Bolsa Família. A promessa inicial era criar um programa chamado Renda Brasil, que depois foi rebatizado de Renda Cidadã. A medida, no entanto, não saiu do papel.
Para 2021, pelo menos até o momento, não há previsão de manutenção do auxílio emergencial, que evitou gravíssimos problemas para as camadas da população que ficaram sem fontes de manutenção, colocando em risco até mesmo a alimentação. O governo federal chegou a ensaiar a criação de um novo programa social, que também iria substituir o Bolsa Família. A promessa inicial era criar um programa chamado Renda Brasil, que depois foi rebatizado de Renda Cidadã. A medida, no entanto, não saiu do papel.
De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a intenção agora é fortalecer os atuais programas do governo e seguir auxiliando a população com maior carência.
Que há um grande déficit nas contas públicas federais neste 2020 por conta das despesas para auxiliar pessoas físicas e empresas de diversos setores, principalmente no comércio e serviços, isso é por demais sabido. Os valores destinados aos auxílios em geral estão em torno de R$ 800 bilhões neste ano.
Para 2021 que se aproxima, a situação financeira da União não é das mais animadoras, pelo contrário, traz muita preocupação. Para o ano que vem, em consonância com a penúria, o Congresso Nacional aprovou salário-mínimo de R$ 1.088, ele que está em R$ 1.045.
Essa variação corresponde à previsão de inflação acumulada neste ano pelo INPC. A regra que previa aumentos reais acabou em 2019. A pequena correção deu o mínimo legal para que não ocorressem dificuldades em muitas empresas para manterem seus atuais servidores. Um reajuste maior, segundo entidades empresariais do comércio e da indústria, levaria a inevitáveis demissões, tendo em vista a baixa da economia por conta da pandemia da Covid-19, fato incontestável.
A proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estabelece como meta fiscal um déficit primário de R$ 247,1 bilhões em 2021. Esse montante será resultado das receitas menos despesas antes do pagamento de juros. As contas estão no vermelho desde 2014.
É um ano mais do que atípico e que a maioria dos brasileiros quer ver encerrado. As expectativas, no entanto, e também segundo pesquisas, é de que 2021 será melhor, o que, até agora, tem sido uma esperança ainda sem confirmação. Setores da indústria vão na esteira do otimismo para o ano que vem, o que, evidentemente, é muito bom. Com tantos problemas financeiros nas administrações governamentais do País, teremos, pelo menos no primeiro trimestre, dificuldades. Não é mau agouro, mas constatação dos fatos que estão aí.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO