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Editorial

- Publicada em 04 de Dezembro de 2020 às 03:00

Argentina e Brasil buscam superar as diferenças

Brasil e Argentina ensaiaram uma reaproximação diplomática mais do que necessária para ambos os países. Finalmente e após declarações grosseiras e invasivas sobre a condução política de ambos os presidentes, eis que reunião virtual aproximou Alberto Fernández e Jair Bolsonaro. A reunião, mesmo a distância, fez colocar no ponto não apenas certo, mas equilibrou as relações entre os dois países.
Brasil e Argentina ensaiaram uma reaproximação diplomática mais do que necessária para ambos os países. Finalmente e após declarações grosseiras e invasivas sobre a condução política de ambos os presidentes, eis que reunião virtual aproximou Alberto Fernández e Jair Bolsonaro. A reunião, mesmo a distância, fez colocar no ponto não apenas certo, mas equilibrou as relações entre os dois países.
É fundamental que Buenos Aires e Brasília acertem ações conjuntas em termos de representação global do comércio, onde está o Mercado Comum do Sul, o Mercosul, bem como integrem ações policiais utilizando até as forças armadas respectivas, para diminuir o contrabando e a criminalidade que campeia em muitos pontos das fronteiras terrestres e fluviais entre os dois países. No momento, o Brasil está sendo criticado por dirigentes europeus na questão ambiental.
São governantes que não têm ideia exata sobre a Amazônia, com seus 5,2 milhões de quilômetros quadrados e as dificuldades daí decorrentes para bem administrar a floresta, seus rios e sua população que, em parte, ainda não têm contato com as pessoa ditas civilizadas nas cidades que margeiam o que já foi chamado de Inferno Verde.
A falta de entendimento, de entrosamento diplomático e comercial entre o Brasil e a Argentina só prejudica e não beneficia em nada a ambos os governos, antes, agora e, certamente, no futuro. Isso, caso as divergências sobre posicionamentos ideológicos sejam colocadas à frente do que realmente interessa na relação bilateral.
Se a Argentina passa por problemas financeiros e econômicos, não é hora de o nosso governo ficar apontando culpados, especialmente o presidente Alberto Fernández. Por tudo isso, o encontro virtual entre os dois mandatários foi muito bom. Sirva ele para que encontros continuem, acertando posições nas conversações para o acordo entre Mercosul e União Europeia, postergado sob as mais variadas desculpas pelos europeus.
Debatido há 20 anos, sempre aparece algum óbice para impedir a sua implementação. Perdem ambos os lados do Atlântico, mas saem ganhando setores do agronegócio de países europeus que têm medo da capacidade de produção e da qualidade do que a agricultura e a pecuária do Brasil, da Argentina e do Uruguai, principalmente, podem oferecer aos consumidores.
O afastamento entre Buenos Aires e Brasília tinha que ter um fim. Mesmo que seja o primeiro contato, espera-se que novos encontros, virtuais e, o melhor, presenciais, não demorem a ocorrer.
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