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Editorial

- Publicada em 02 de Dezembro de 2020 às 03:00

Eleições municipais e o espaço menor para os extremos

No período pós-eleições municipais deste ano, está se formando um consenso de que os extremismos perderam espaço na política brasileira. Esse movimento leva também, de roldão, alguns partidos políticos.
No período pós-eleições municipais deste ano, está se formando um consenso de que os extremismos perderam espaço na política brasileira. Esse movimento leva também, de roldão, alguns partidos políticos.
Essa é uma média mais do que ponderada do que está sendo dito por analistas e também por muitos parlamentares que estão apostando que o panorama futuro estará inclinado para a moderação, sem abertura para a extrema esquerda e também para a extrema direita.
Observando os candidatos que saíram vitoriosos no pleito municipal, chega-se a esta conclusão. Basta dar uma olhada no currículo dos futuros prefeitos em capitais para se deduzir isso. A população quer resultados, muito trabalho e sem extremismos, seja de que lado for.
Ações concretas, que tragam avanços nos setores que mais interessam à coletividade, onde a vida acontece, não no Estado ou na União.
Outra constatação que ganha corpo é a de que as pessoas votaram, preponderantemente, em nomes, não em partidos. Também se comprova essa tendência ao se ver que muitos vitoriosos têm experiência, cargos públicos anteriores e, em consequência, devem mostrar mais trabalho e competência, na visão dos eleitores que neles se concentraram.
Nesta percepção está inserido o fato de que os candidatos apoiados tanto pelo presidente Jair Bolsonaro quanto aqueles do Partido dos Trabalhadores (PT) tiveram votação pífia. No caso do PT, o partido não elegeu nenhum prefeito de capital no País, fato inédito nas 10 eleições municipais desde a redemocratização em 1985.
Que os novos prefeitos tratem de realizar, sem maiores considerações políticas, as melhorias necessárias ao bem-estar da população em 2021.
Nomes para secretarias podem e devem ser buscados nas greis partidárias que apoiaram os vencedores, mas com pessoas qualificadas.
Com equipes técnicas, aptas reconhecidamente e fazendo, desde agora, em dezembro, planejamento e nomeações de acordo com as aspirações populares, os futuros prefeitos darão um claro recado de que ideologias não governarão, mas sim ideias e projetos.
O cenário das radicalizações perdeu muito espaço nas eleições municipais, e o recado dado pelas urnas é por opções centristas visando sempre o bem comum.
 
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