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Editorial

- Publicada em 23 de Novembro de 2020 às 03:00

O superávit da balança comercial e o agronegócio

A balança comercial do agronegócio brasileiro registrou superávit recorde no acumulado de janeiro a outubro deste ano, com saldo de US$ 75,5 bilhões. A receita com exportação foi de US$ 85,8 bilhões, alta de 5,7% em comparação com igual período de 2019, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
A balança comercial do agronegócio brasileiro registrou superávit recorde no acumulado de janeiro a outubro deste ano, com saldo de US$ 75,5 bilhões. A receita com exportação foi de US$ 85,8 bilhões, alta de 5,7% em comparação com igual período de 2019, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Os produtos mais vendidos no período foram soja em grãos, com US$ 28 bilhões, carne bovina in natura, que atingiu US$ 6,1 bilhões, açúcar de cana em bruto, que exportou US$ 6 bilhões, celulose, com US$ 5 bilhões, e farelo de soja, que vendeu US$ 5 bilhões.
Grande parceira comercial do Brasil, a China continua como o principal destino das vendas do agronegócio, com participação de 35,8%.
A União Europeia, que periodicamente ataca o Brasil pela questão ambiental e com foco na Amazônia, vem logo atrás como compradora de nossos produtos agropecuários, com 16,2%, Estados Unidos, com 6,5%, Japão, 2,4%, e Coreia do Sul 2,1% completam o ranking dos cinco principais mercados no período de janeiro a outubro.
Os lácteos foram destaque, uma vez que as exportações em outubro de 2020 somaram 87,5% a mais do que no mesmo período do ano passado, principalmente pelo crescimento de vendas do leite modificado e do leite condensado.
Quando a pandemia do coronavírus volta a assustar o mundo com uma segunda onda de infectados, é bom saber que as vendas do agronegócio em meio a doença que ataca o Brasil fortemente continuam altas.
Pela importância que o agronegócio representa para a economia, é importante monitorar o que países europeus querem aplicar contra as nossas commodities. É o caso de projeto no Reino Unido que prevê que não sejam importadas commodities de produtos vindo de países que desmatam.
Aprovado, seriam cortadas compras de soja, café, açúcar e outros produtos de países que praticam o desmatamento. Como em novembro de 2021 teremos encontro da cúpula europeia sobre mudanças climáticas, o assunto estará na pauta. Daí que outros países podem adotar a mesma medida.
Nessa questão e em defesa do agronegócio, o Brasil tem que ficar atento e divulgar o que faz no combate ao desmatamento, como a recente viagem do vice-presidente Hamilton Mourão, levando embaixadores de países europeus para visitar a região Amazônica e órgãos públicos que lá atuam na preservação e monitoramento. É medida importante para exportar os produtos nacionais.
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