Neste 15 de novembro, 147 milhões de brasileiros poderão votar para prefeitos e vereadores em mais de 5,5 mil municípios. No Mato Grosso, haverá a escolha de um senador. São 57 mil vagas para vereador e 5,5 mil vagas em prefeituras. As eleições, originalmente marcadas para outubro, foram adiadas em 42 dias por conta da pandemia de coronavírus.
A Constituição define que é responsabilidade das cidades fazer leis sobre assuntos de interesse local, complementando a legislação federal e estadual. O papel do prefeito é de gerência, organizar e manter serviços como transporte público, educação infantil e fundamental, atendimento básico à saúde, limpeza urbana e iluminação.
Já os vereadores, além de fazer leis locais, discutem e votam as propostas orçamentárias e são responsáveis por fiscalizar a prefeitura, as contas do município e a aplicação dos recursos públicos
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) elaborou plano de segurança sanitária para evitar a disseminação do coronavírus no dia da votação. As regras foram definidas por médicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e dos Hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein.
O documento destaca que pessoas com febre ou diagnosticadas com Covid-19 nos 14 dias antes da votação devem ficar em casa. No caminho até o local de votação, o eleitor deve manter distância mínima de um metro de outros eleitores. De acordo com o plano, é preciso evitar cumprimentos, abraços e apertos de mão.
O eleitor deve usar máscara e levar a própria caneta para a seção eleitoral. Os locais de votação devem oferecer álcool em gel antes e depois de cada pessoa usar a urna eletrônica.
São mais de 540 mil candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador. Mais de 24 mil disputam a reeleição. Dos 5.570 municípios brasileiros, só não vai haver eleição no Distrito Federal e em Fernando de Noronha, locais que não contam com prefeituras ou câmaras municipais e no Macapá (AP), por conta do apagão.
Nas eleições presidenciais de 2018, quase 30 milhões de eleitores não compareceram às urnas, abstenção de 20,32%. Há temor de aumento na ausência dos eleitores, em função da pandemia. Mas é possível, sim, ir votar em segurança, seguindo os protocolos sanitários e de prevenção à Covid.
Fundamental é que os eleitores façam suas escolhas de maneira serena e pensando nos superiores interesses das suas cidades. Depois, que acompanhem, o trabalho daqueles que escolheram e foram eleitos. É disso que as cidades precisam. Afinal, votar livremente é o momento maior da democracia.