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Editorial

- Publicada em 12 de Novembro de 2020 às 03:00

Pandemia causará trilhões de dólares em prejuízos

Ninguém poderia imaginar, no início do século 20, as guerras mundiais nem a chegada da penicilina, da TV e a aterrissagem de humanos na Lua. Ninguém sonhava também com a internet, os aviões a jato e a proximidade global que esses avanços trouxeram, criando novas fontes de riqueza e prosperidade. Igualmente, neste século 21 não imaginaríamos outra das pragas que nos atingiram. Um dia, a Covid-19 será uma triste recordação, mas terá marcado um passo gigantesco para o conhecimento médico e o desenvolvimento de novas regras sociais.
Ninguém poderia imaginar, no início do século 20, as guerras mundiais nem a chegada da penicilina, da TV e a aterrissagem de humanos na Lua. Ninguém sonhava também com a internet, os aviões a jato e a proximidade global que esses avanços trouxeram, criando novas fontes de riqueza e prosperidade. Igualmente, neste século 21 não imaginaríamos outra das pragas que nos atingiram. Um dia, a Covid-19 será uma triste recordação, mas terá marcado um passo gigantesco para o conhecimento médico e o desenvolvimento de novas regras sociais.
Solidariedade no século passado levou à criação da Liga das Nações, em 1919, após a I Guerra Mundial, e da ONU, em 1945, após o segundo conflito global, e que sirva de estímulo aos países para cooperação na luta contra a pobreza e sua filha dileta: as doenças epidêmicas. Com a segunda onda da pandemia assolando a Europa, existe fôlego para retomada econômica. É a China crescendo 11%, vencendo o medo. Os Estados Unidos estão criando empregos a taxas elevadas. O Brasil, segundo o Caged, criou mais de 400 mil vagas de trabalho com carteira assinada nos últimos meses. A retração anunciada na faixa de 15% negativos estará muito próxima dos 2%.
Mas a pandemia de coronavírus criará um rombo de US$ 12 trilhões na produção econômica global até o final do ano que vem, segundo especialistas. E o Brasil deixará o ranking das 10 maiores economias mundiais.
A Bélgica, país desenvolvido, apresentou a maior taxa de mortalidade per capita. Mas comparar morticínio não constrói, quando se sabe que a pobreza atinge cerca de 2,5 bilhões de humanos. Para essa tarefa, os esforços locais não são mais eficazes. O Brasil ainda tem 50 milhões abaixo da linha da pobreza; os EUA, 25 milhões; a Europa, 70 milhões.
O planeta tem bilhões de pessoas vulneráveis. É preciso repensar os papéis das nações e dos humanos. Como melhorar a vida dos nossos semelhantes? Qual é o nosso rumo social após a Covid-19? Qual é o peso de nossas atitudes para forjar alianças nacionais e internacionais para combater pestes, doenças e a fome?
Sem estratégias preventivas, pandemias se tornarão mais frequentes, causarão mais danos à economia mundial e matarão mais pessoas que a Covid-19, segundo estudo internacional.
O real impacto econômico da pandemia, contudo, só poderá ser avaliado com precisão quando as vacinas em desenvolvimento estiverem totalmente disponíveis para a população mundial e a transmissão do novo coronavírus for contida.
 
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