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Editorial

- Publicada em 04 de Novembro de 2020 às 03:00

Segunda onda da pandemia preocupa países da Europa

A pandemia recomeçou na Europa, forçando a novos bloqueios, gerando, no caso da França, grandes manifestações populares contra o governo. Depois de uma temporada de verão sem o respeito das medidas de precaução, as contaminações têm aumentado drasticamente, caso da citada França, mas igualmente na Espanha, Grã-Bretanha e Alemanha, ainda que abaixo do nível atingido no pico da epidemia, em março/abril de 2020.
A pandemia recomeçou na Europa, forçando a novos bloqueios, gerando, no caso da França, grandes manifestações populares contra o governo. Depois de uma temporada de verão sem o respeito das medidas de precaução, as contaminações têm aumentado drasticamente, caso da citada França, mas igualmente na Espanha, Grã-Bretanha e Alemanha, ainda que abaixo do nível atingido no pico da epidemia, em março/abril de 2020.
No Reino Unido, se a tendência continuar, haverá um período turbulento nos próximos meses, advertiu o Serviço de Saúde Britânico. É que, obviamente, um aumento no número de pessoas infectadas levará, automaticamente, a um aumento de casos graves, com semanas de atraso. Resta saber em que proporções isso atingirá os países.
Ainda escaldados pela primeira onda, médicos europeus temem que os hospitais e unidades de terapia intensiva acabem sendo sobrecarregados nos próximos meses, como em março passado. Atualmente, o vírus circula entre os jovens, uma população de baixo risco, mas os idosos e aqueles com saúde precária serão inexoravelmente afetados, alertam. Menos pessimistas, outros argumentam que o risco de saturação dos hospitais é menor, em particular porque as pessoas em risco respeitam melhor os gestos de barreira.
Os mais otimistas, por fim, contam com a existência de uma imunidade adquirida durante a primeira onda, que bloquearia a segunda e evitaria a repetição do desastre de março. Mas isso é apenas uma suposição, para outros especialistas em saúde pública, especialmente os infectologistas.
O quadro é mais preocupante pelo fato de que alguns casos de pacientes curados e infectados novamente foram identificados nas últimas semanas em todo o mundo, relançando a incômoda questão da imunidade. O primeiro caso confirmado de reinfecção, um homem de cerca de 35 anos de Hong Kong, adoeceu mais gravemente na primeira vez do que na segunda. Os especialistas observam que isso é motivo de esperança e um sinal de que seu sistema imunológico aprendeu a se defender após a primeira infecção. A principal pergunta não é se é possível ser contaminado duas vezes, mas o quão contagioso é a segunda. De forma mais ampla, a imunidade contra a covid-19 continua mal compreendida.
A chegada e a aplicação maciça de vacina eficaz e segura é considerada a melhor forma de acabar com a pandemia. Mas, isso está previsto para os primeiros meses de 2021. Até lá, que todos os protocolos de prevenção sejam mantidos, mesmo com a reabertura de quase todas as atividades, como ocorreu no Rio Grande do Sul.
 
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