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Editorial

- Publicada em 20 de Outubro de 2020 às 03:00

A preocupante queda do PIB após a pandemia

Embora a grande preocupação continue sendo o combate ao coronavírus, uma certa normalidade está sendo observada no Rio Grande do Sul, como, de resto, em quase todo País. Em outras nações, o medo foi renovado com a segunda onda da pandemia e medidas cautelares rígidas quando ao funcionamento de serviços em geral.
Embora a grande preocupação continue sendo o combate ao coronavírus, uma certa normalidade está sendo observada no Rio Grande do Sul, como, de resto, em quase todo País. Em outras nações, o medo foi renovado com a segunda onda da pandemia e medidas cautelares rígidas quando ao funcionamento de serviços em geral.
Com o debate sobre a manutenção, em 2021, de um auxílio emergencial para não deixar milhões na penúria financeira, é imperioso saber como as finanças nacionais conseguirão superar meses de baixa arrecadação e vultosos déficits, os quais deverão chegar ao final de 2020 em torno de R$ 1 trilhão. Mas, as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), que antes eram até pessimistas para com o Brasil, agora dão uma boa e favorável guinada.
De acordo com o Fundo, com a melhora do quadro econômico no próximo ano, dado que o Produto Interno Bruto (PIB) deverá passar de uma queda de 5,8% em 2020 para crescimento de 2,8% em 2021, haverá redução de gastos públicos, mas mesmo assim será registrado um nível elevado de despesas.
No contexto de elevação de gastos por conta das ajudas federais aos estados e municípios, empresas, setores culturais e o auxílio emergencial, o déficit nominal aumentará de 6% do PIB em 2019 para 16,8% neste ano. É bem superior aos 9,3% estimados em abril pelo FMI. Em 2021, o indicador deverá baixar, mas ainda chegará a 6,5% do PIB, nível pouco maior do que a previsão anterior de 6,1%.
O Fundo estima que o resultado negativo das contas públicas, como proporção do PIB, deve recuar para 5,6% em 2022, continuará em 5,6% em 2023, subirá para 5,9% em 2024 e ficará estável em 5,9% no ano seguinte. Nas projeções para 2020, o Fundo considerou a meta de déficit público previsto no orçamento federal. As previsões de médio prazo, têm o cumprimento do teto de gastos, previu.
A dívida bruta, também como proporção do PIB, que atingiu 89,5% em 2019, deverá superar 100% neste ano, chegando a 101,4%. A expectativa é de crescimento até 2025. Para 2021, esse passivo do governo deve subir para 102,8%, acima dos 98,2% previstos antes.
Depois da Grande Depressão nos anos de 1929/1939, com terríveis sequelas financeiras, a pandemia do coronavírus fez repetir não só a pandemia da Gripe Espanhola, de 1918 a 1920, como desarticulou as estruturas econômico-financeiras e sociais de muitos países. Por isso, desde já temos que pensar em como reorganizar quase tudo, a partir de janeiro.
 
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