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Editorial

- Publicada em 19 de Outubro de 2020 às 03:00

Agropecuária é um forte pilar da economia brasileira

Quando as expectativas voltam-se para delinear como será a economia brasileira após a pandemia da Covid-19, mesmo com o receio mundial para a chegada de uma segunda onda do coronavírus, dados sobre a pujança da nossa agropecuária são de entusiasmar a todos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho bovino brasileiro alcançou 214,7 milhões de animais em 2019, alta de 0,4% em relação a 2018, o primeiro avanço depois de dois anos de quedas.
Quando as expectativas voltam-se para delinear como será a economia brasileira após a pandemia da Covid-19, mesmo com o receio mundial para a chegada de uma segunda onda do coronavírus, dados sobre a pujança da nossa agropecuária são de entusiasmar a todos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho bovino brasileiro alcançou 214,7 milhões de animais em 2019, alta de 0,4% em relação a 2018, o primeiro avanço depois de dois anos de quedas.
No ano passado, a nossa pecuária foi influenciada pelo contexto internacional. Com baixa no estoque de carne suína, consequência de peste, e um mercado interno em expansão, a China precisou suprir a sua demanda por meio da importação de proteína animal. Somente do Brasil, a importação chinesa chegou a 497,7 mil toneladas de carne bovina, alta de 54,4% em relação ao ano anterior, e a importação de carne suína pela China aumentou em 61,7%, o que fez o Brasil alcançar a marca de 244,1 mil toneladas exportadas dessa commodity.
Não surpreende, por esse aspecto, a relutância de alguns países do Velho Mundo contra a assinatura final do acordo entre a União Europeia e o Mercado Comum do Sul, o Mercosul. No ano passado, o Brasil já tinha o segundo maior rebanho bovino do mundo. O melhor para nós e aí um dos problemas com a Europa, em 2019 o País era o principal exportador e o segundo maior produtor. E quem afirmava era nada menos do que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. A produção de leite, chegou a 34,8 bilhões de litros, enquanto o plantel suíno brasileiro totalizou 40,6 milhões de animais.
A pujança inclui caprinos e ovinos, pois o País tinha 11,3 milhões de caprinos em 2019, e 19,7 milhões de ovinos. Entre os 5.313 municípios com ovinos, os rebanhos mais relevantes estão em municípios da Bahia e na nossa Santana do Livramento. Também em 2019, tínhamos 1,5 bilhão de galináceos. A produção nacional de ovos de galinha atingiu o recorde de 4,6 bilhões de dúzias em 2019.
A agricultura brasileira mostra sua força a partir do empreendedorismo, da ciência e da inovação, podendo alimentar 1,6 bilhão de pessoas, incluindo a própria população. Números robustos de grãos e que se mantiveram firmes durante a pandemia, assegurando divisas para o País e com a procura internacional aumentando as exportações, alimentos à vontade. Fundamental à economia, a produção agropecuária deverá se manter ativa e em expansão em 2021, malgrado as funestas consequências da pandemia.
 
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