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Editorial

- Publicada em 13 de Outubro de 2020 às 03:00

As barreiras ao acordo comercial entre Mercosul e UE

O Parlamento Europeu aprovou resolução que pede mudanças na agenda ambiental de países do Mercosul para que seja ratificado o acordo entre o bloco e a União Europeia (UE). No documento está dito que o acordo adiciona oportunidades ao comércio entre os blocos, além de diversificar a cadeia de suprimentos para a economia europeia.
O Parlamento Europeu aprovou resolução que pede mudanças na agenda ambiental de países do Mercosul para que seja ratificado o acordo entre o bloco e a União Europeia (UE). No documento está dito que o acordo adiciona oportunidades ao comércio entre os blocos, além de diversificar a cadeia de suprimentos para a economia europeia.
Mas ressalta que deve garantir que os produtos de parceiros passem pelo mesmo controle de qualidade, equivalência de leis trabalhistas e padrões de sustentabilidade da cadeia de produção europeia. A emenda foi incluída pela bancada francesa.
Existe clamor internacional por conta dos focos de incêndio na Amazônia Legal e, agora, também no Pantanal. Ainda que se julgue haver exageros nas críticas, o fato é que o Brasil perdeu 500 mil quilômetros quadrados de sua área natural em 18 anos, o equivalente a duas vezes o estado de São Paulo, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A maior perda em números absolutos ocorreu na Amazônia, que acumulou mais da metade da redução de área verde do País no período. Há, porém, um pequeno alento: o ritmo de destruição dos biomas do País desacelerou, na comparação feita por técnicos do órgão, que tem 2018 como último ano. Os dados excluem os grandes incêndios registrados na Floresta Amazônica no ano passado e no Pantanal este ano.
Segundo os pesquisadores, todos os seis biomas - Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal - apresentaram redução de suas áreas. As maiores perdas em números absolutos foram registradas na Amazônia, que perdeu 269,8 mil quilômetros quadrados, e no Cerrado, com 152,7 mil km2. Em termos percentuais, porém, quem registrou maior decréscimo foi o Pampa, cuja extensão diminuiu 16,8% em 18 anos.
O crescimento das áreas agrícolas é evidente, e chama atenção o bioma Amazônia. A área florestal recuou muito em 18 anos, o equivalente a quase 8% de sua cobertura. Ao mesmo tempo, a região registrou um aumento de 71,4% em pastagem com manejo, e de 288,6% na área agrícola.
É a prova de que há muito ainda por fazer na conservação nas áreas nativas do País. Muitos citam que incêndios estão ocorrendo em outros países, por conta do clima seco neste 2020. É verdade, mas isso não nos exime de combater e divulgar ao mundo o que está sendo feito para proteger a Amazônia e o Pantanal, duas áreas naturais que o mundo designa como reservas importantes para todos. Ambas áreas são nossas, o que só aumenta a responsabilidade.
 
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