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Editorial

- Publicada em 09 de Outubro de 2020 às 03:00

Reforma tributária ficará para o próximo ano

Em ano de eleição e em meio à pandemia da Covid-19, aconteceu o normal em termos de decisões políticas e administrativas: as reformas pelas quais o Brasil tanto espera há anos ficarão para 2021. É o que prenunciou o ministro da Economia, Paulo Guedes, ele que está sempre propugnando pelo avanço nas mudanças estratégicas federais com vistas ao equilíbrio fiscal para 2021.
Em ano de eleição e em meio à pandemia da Covid-19, aconteceu o normal em termos de decisões políticas e administrativas: as reformas pelas quais o Brasil tanto espera há anos ficarão para 2021. É o que prenunciou o ministro da Economia, Paulo Guedes, ele que está sempre propugnando pelo avanço nas mudanças estratégicas federais com vistas ao equilíbrio fiscal para 2021.
Em meio também a críticas pelo déficit histórico em torno de R$ 1 trilhão neste 2020, ainda por conta da pandemia, o governo não tem como equacionar receitas com despesas. E isso poderá persistir no ano que vem, por conta da não implementação das reformas, como a tributária e a administrativa, que poderiam minimizar as atuais diferenças entre receitas e despesas.
Nas críticas às despesas há certa incoerência, pois muitos reclamam dos programas oficiais de ajuda aos desamparados, alertando para o rombo fiscal. Ao mesmo tempo, não aceitam o que julgam ser falta de ação governamental para mitigar dificuldades de milhões de brasileiros que sofrem pelo desemprego em massa. E os pedintes em cruzamentos viários de Porto Alegre são a prova do que estão sofrendo milhares de pessoas na cidade. A necessidade é grande.
Mas, mesmo com as críticas, o ministro Paulo Guedes reafirmou que o governo está ultimando a proposta. No entanto, ressaltou que é a política que dá o tempo. Não detalhou qual impasse travou o avanço da reforma tributária, mas sinalizou que a desoneração da folha é o principal ponto em aberto.
O governo argumenta que, para conseguir aliviar os encargos pagos pelas empresas sobre a folha, precisaria compensar uma perda de arrecadação superior a
R$ 100 bilhões. É um dilema ter tantas frentes de despesas, algumas obrigatórias e sem outras opções, e isso é o que a União está enfrentando há meses.
Salvo movimentos ou ações de última hora, tudo indica que propostas de reformas tanto pelo governo federal quanto pelo Piratini, no caso também da reforma tributária, ficarão para 2021. Não é o ideal nem o que se esperava, mas tem sido assim.
Com déficits gigantes na União e no Estado, só o andar de 2021 dirá dos grandes problemas financeiros a serem enfrentados. Mas são mais do que previsíveis. Faltaram reformas para minimizá-los. Na União e no Rio Grande do Sul.
 
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