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Editorial

- Publicada em 23 de Setembro de 2020 às 03:00

Apoio financeiro durante a pandemia foi fundamental

Apesar das críticas ao enfrentamento, pelo governo federal, da pandemia da Covid-19, uma leitura sem ideologia permite verificar que o orçamento criado neste ano para combater a doença já acumula R$ 524 bilhões em despesas autorizadas, sendo que 73,5% já foram pagas até 8 de setembro, dados do Tesouro Nacional.
Apesar das críticas ao enfrentamento, pelo governo federal, da pandemia da Covid-19, uma leitura sem ideologia permite verificar que o orçamento criado neste ano para combater a doença já acumula R$ 524 bilhões em despesas autorizadas, sendo que 73,5% já foram pagas até 8 de setembro, dados do Tesouro Nacional.
O chamado orçamento de guerra, aprovado pelo Congresso logo no começo da pandemia, possibilitou a criação do auxílio emergencial de R$ 600,00, a maior despesa dessa contabilidade paralela, com pouco mais de R$ 254 bilhões autorizados.
Na abertura virtual da 75ª edição da Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), falando da pandemia do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro lembrou o auxílio emergencial para mais de 65 milhões de pessoas.
Também os US$ 100 bilhões para ações de saúde, socorro a pequenas e microempresas e a assistência a 200 mil famílias indígenas com alimentos e prevenção à Covid-19, mais a destinação de US$ 400 milhões para pesquisa, desenvolvimento e produção da vacina de Oxford no Brasil.
Mas, até meados do ano, tanto a ajuda às pequenas empresas quanto os gastos extras da área de saúde apresentavam baixa execução, o que foi motivo de muita reclamação na comissão mista sobre os impactos econômicos da pandemia na comissão externa da Câmara que acompanha as ações emergenciais de maneira geral.
Deputados afirmaram que o governo foi lento em um momento crucial da pandemia e, desta maneira, permitiu que as empresas quebrassem e que pessoas entrassem em uma crise existencial gigantesca. E também, por tabela, aumentou o número de mortos por conta da Covid-19.
No entanto, conforme a demanda financeira foi sendo exigida, o Executivo agiu. O melhor exemplo é o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que começou devagar e que ganhou tração mais recentemente.
O fato é que a após a pandemia será importante avançar na agenda de reformas estruturais para que a economia reaja rapidamente e o governo possa reduzir a dívida pública, que deverá chegar a quase 100% do PIB. Isso porque o orçamento já era deficitário antes da Covid-19. Também focar em programas sociais para atender aos desempregados e mais ajuda às pequenas e médias empresas.
Esforço conjunto do Executivo, Legislativo e do Judiciário é que viabilizará uma retomada organizada, consistente e sem retorno aos piores dias da pandemia.
 
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