Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Editorial

- Publicada em 22 de Setembro de 2020 às 03:00

O agronegócio brasileiro e a questão ambiental

Os incêndios na Amazônia e no Pantanal reabriram, outra vez, a temporada de críticas vindas da Europa contra aquilo que é classificado como desleixo brasileiro com o meio ambiente. Como essa é uma pauta recorrente no Velho Mundo e por trás dela temos muitos interesses dos agropecuaristas de lá, é bom que o País, de qualquer forma, tome consciência disso e trate de divulgar o que está fazendo e o que ainda fará como proteção ao meio ambiente. Caso contrário, deixaremos motivos para que sanções sejam aplicadas contra os nossos produtos agrícolas e pecuários, sob a alegação que eles advêm de terras destruídas em sua fauna e flora aqui no Brasil.
Os incêndios na Amazônia e no Pantanal reabriram, outra vez, a temporada de críticas vindas da Europa contra aquilo que é classificado como desleixo brasileiro com o meio ambiente. Como essa é uma pauta recorrente no Velho Mundo e por trás dela temos muitos interesses dos agropecuaristas de lá, é bom que o País, de qualquer forma, tome consciência disso e trate de divulgar o que está fazendo e o que ainda fará como proteção ao meio ambiente. Caso contrário, deixaremos motivos para que sanções sejam aplicadas contra os nossos produtos agrícolas e pecuários, sob a alegação que eles advêm de terras destruídas em sua fauna e flora aqui no Brasil.
No entanto, de todos os países, o Brasil é o de maior capacidade de aumento de produção de alimentos. Mas, há desafios a serem vencidos e questões importantes e uma delas é o meio ambiente. Não podemos continuar com telhado de vidro em relação ao desmatamento ilegal, sobretudo na Amazônia e no Cerrado, além, é claro, do Pantanal.
Este não é um problema do governo atual, pois tem 30 anos, uma vez que não há títulos de propriedade de terra na Amazônia, e o Código Florestal, que levou dez anos para ser aprovado, não foi implementado adequadamente até agora, segundo técnicos ambientalistas.
Assim mesmo, agropecuaristas lembram que a oferta de alimentos da Amazônia é quase nada, ou seja, apenas 3% da soja e 10% da carne bovina. Mas se ela não é fundamental na agropecuária brasileira, é fundamental sob o aspecto político e de imagem. Atualmente, e tomamos conhecimentos por sistemáticas declarações de dirigentes europeus, a preocupação com a floresta é global e vai além de ONGs, pois já atinge bancos, e outros mercados que fazem pressão sobre o Brasil.
Sobre a sustentabilidade do setor agropecuário, especialistas lembram que há uma nova revolução em curso, que relaciona agricultura e pecuária. É que pelo menos 15 milhões de hectares no País já viraram sistemas integrados, entre lavoura, pecuária e floresta. Desta maneira, temos pastos que estão virando floresta, porque não são terras aptas ao cultivo ou à pecuária. Assim, ainda segundo os técnicos do setor, essa alternância entre pasto, floresta e agricultura será a grande revolução do setor agropecuário nesta década.
Não se pode é simplesmente negar os problemas de queimadas, ainda que o fogo esteja ocorrendo em outros países e outras regiões do Brasil. É preciso realizar ações concretas contra o fogo e promover mais a proteção ambiental. Ou teremos muitos prejuízos.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO