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Mercado Financeiro

- Publicada em 31 de Maio de 2022 às 13:34

Bolsas da Europa fecham em baixa, com embargo ao petróleo da Rússia e impactos

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,72%, em 443,35 pontos

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,72%, em 443,35 pontos


/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os mercados acionários da Europa registraram quedas em sua grande maioria, nesta terça-feira (31). O embargo a boa parte do petróleo da Rússia pela União Europeia e seus impactos estiveram em foco, com analistas elevando o risco de recessão na zona do euro, enquanto alguns indicadores fracos reforçaram preocupações. Além disso, continua a haver expectativa por aperto monetário, diante da inflação persistente confirmada mais cedo, o que tende a pressionar as ações.
Os mercados acionários da Europa registraram quedas em sua grande maioria, nesta terça-feira (31). O embargo a boa parte do petróleo da Rússia pela União Europeia e seus impactos estiveram em foco, com analistas elevando o risco de recessão na zona do euro, enquanto alguns indicadores fracos reforçaram preocupações. Além disso, continua a haver expectativa por aperto monetário, diante da inflação persistente confirmada mais cedo, o que tende a pressionar as ações.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,72%, em 443,35 pontos.
O mercado avaliava o fato de que, na noite de segunda-feira, houve acordo entre líderes europeus sobre o veto a boa parte do petróleo da Rússia.
Para o Rabobank, isso resultará em contração econômica na zona do euro até o fim de 2022 ou o início de 2023, e o banco projeta crescimento de 2,2% neste ano e contração de 0,1% em 2023. O Rabobank não prevê uma falta duradoura no setor de energia na Europa, mas diz que levará algum tempo para substituir o petróleo russo, em quadro que deverá ainda manter tendência de alta nos preços da commodity.
Nesse quadro, pesa ainda no humor dos investidores a trajetória da inflação. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 8,1% em maio, na comparação anual, novo recorde histórico, na preliminar divulgada mais cedo, acima da previsão de alta de 7,6% dos analistas.
Membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE), François Villeroy de Galhau disse que o dado confirma a necessidade de aperto monetário, e outro dirigente, Ignazio Visco, também argumentou na mesma linha. Para a Oxford Economics, o quadro inflacionário fará o BCE elevar os juros três vezes ainda neste ano. Já a Capital Economics projeta alta total de 125 pontos-base em 2022.
Ainda na agenda de indicadores, o Produto Interno Bruto (PIB) da França contraiu 0,2% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o anterior. Na Itália, houve alta de apenas 0,1% na mesma comparação.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,10%, em 7.607,66 pontos, confirmando o avanço o avanço modesto nos ajustes finais do dia. Entre ações em foco, Unilever subiu 9,43%, após nomear o empresário e investidor americano Nelson Peltz como membro do conselho. No setor de energia, BP subiu 0,17% e Anglo American, 0,96%. Já Lloyds recuou 0,55%.
Em Frankfurt, o índice DAX registrou queda de 1,29%, a 14.388,35 pontos. Os bancos alemães estiveram entre os papéis mais negociados, com Commerzbank em baixa de 1,92% e Deutsche Bank, de 2,55%.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 caiu 1,43%, a 6.468,80 pontos.
O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, teve baixa de 1,22%, a 24.505,08 pontos. Entre os papéis mais negociados, Telecom Italia subiu 2,90%, mas Tiscali recuou 4,17%.
Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 caiu 0,89%, a 8.851,50 pontos. Santander recuou 2,06% e CaixaBank, 1,03%.
Em Lisboa, o índice PSI 20 fechou em queda de 0,60%, em 6.257,50 pontos, terminando na mínima do dia.
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