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Mercado Financeiro

- Publicada em 19 de Maio de 2022 às 14:55

Bolsas da Europa fecham em queda, com setor de varejo e ata do BCE no radar

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 1,37%, em 427,99 pontos

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 1,37%, em 427,99 pontos


/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os mercados acionários da Europa fecharam majoritariamente em baixa, nesta quinta-feira, 19, com investidores atentos a potenciais dificuldades para o setor de varejo, no quadro atual. Também foi analisada a ata da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), com analistas em geral avaliando que o documento reforçou o viés de aperto monetário do BC regional, diante da inflação elevada.
Os mercados acionários da Europa fecharam majoritariamente em baixa, nesta quinta-feira, 19, com investidores atentos a potenciais dificuldades para o setor de varejo, no quadro atual. Também foi analisada a ata da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), com analistas em geral avaliando que o documento reforçou o viés de aperto monetário do BC regional, diante da inflação elevada.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 1,37%, em 427,99 pontos.
As praças europeias já abriram com sinal negativo, um dia após pregão bastante negativo em Wall Street, com o setor de varejo em foco.
Em Frankfurt, a ação da Ceconomy, do mesmo setor, caiu 7,08% nesta quinta e a rede de supermercados DIA recuou 0,78% em Madri, por exemplo.
Além disso, a ata do BCE foi publicada. O documento apontou que pode haver alta de juros a qualquer momento após o fim das compras de ativos.
Para o ING, a ata mostra o BCE mais preocupado com a inflação e a alta de juros em julho parece algo certo. Já a Capital Economics avalia que poderia ocorrer uma alta já em junho, ou mesmo um aumento mais agressivo em julho, de 50 pontos-base. Segundo o Nordea, esta última opção não deve prevalecer, mas este banco projeta altas de 25 pontos-base em julho, setembro e dezembro. Entre os dirigentes, o vice do BCE, Luis de Guindos, defendeu aperto "gradual e cauteloso" da política monetária.
A guerra na Ucrânia e seus efeitos seguiam no radar. Nesta quinta, a Fitch advertiu que um corte repentino na oferta de gás da Rússia provavelmente levaria a uma recessão na zona do euro.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 1,82%, em 7.302,74 pontos. Entre os papéis mais negociados, Loyds caiu 0,84% e Inspirit Energy Holdings teve baixa de 3,95%.
Em Frankfurt, o índice DAX recuou 0,90%, a 13.882,30 pontos, mas fechou na máxima do dia. Deutsche Bank foi o papel mais negociado, em alta de 0,22%, mas TUI recuou 2,65% e Deutsche Telekom teve baixa de 0,11%.
Na Bolsa de Paris, o CAC 40 caiu 1,26%, a 6.272,71 pontos.
O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão registrou queda de 0,09%, a 24.065,05 pontos.
Em Madri, o índice Ibex 35 recuou 0,83%, a 8.406,00 pontos.
Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 foi na contramão da maioria e subiu 1,31%, a 5.904,72 pontos.
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