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Mercado Financeiro

- Publicada em 09 de Maio de 2022 às 14:16

Bolsas da Europa fecham em queda, com China, aperto monetário e quadro em NY

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 2,90%, em 417,46 pontos

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 2,90%, em 417,46 pontos


DANIEL MARENCO/FOLHAPRESS/JC
Agência Estado
Os mercados acionários da Europa fecharam em baixa, nesta segunda-feira (9). Investidores monitoraram os sinais de desaceleração econômica da China, a perspectiva de aperto monetário e também o quadro ruim nas bolsas de Nova York, que prejudicou os índices no continente mais para o fim do pregão. Ações do setor de energia estiveram em geral pressionadas, em jornada de queda forte para o petróleo. Nesse quadro, Londres, Frankfurt, Paris, Madri e Lisboa terminaram nas mínimas diárias.
Os mercados acionários da Europa fecharam em baixa, nesta segunda-feira (9). Investidores monitoraram os sinais de desaceleração econômica da China, a perspectiva de aperto monetário e também o quadro ruim nas bolsas de Nova York, que prejudicou os índices no continente mais para o fim do pregão. Ações do setor de energia estiveram em geral pressionadas, em jornada de queda forte para o petróleo. Nesse quadro, Londres, Frankfurt, Paris, Madri e Lisboa terminaram nas mínimas diárias.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 2,90%, em 417,46 pontos.
A abertura dos negócios na Europa já foi negativa, estendendo as perdas consideráveis da semana passada. Mais cedo, dados oficiais mostraram que as exportações da China avançaram 3,9% em abril, na comparação anual, conforme esperado, com as importações estáveis na mesma comparação - neste caso a expectativa era de queda de 3,0%. A Capital Economics considerou que o resultado reflete em parte a covid-19 e os lockdowns para conter o vírus, mas sobretudo a demanda mais fraca por produtos da China, inclusive da União Europeia.
A expectativa de aperto monetário também segue em foco. Dirigente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Michael Saunders destacou a inflação e as expectativas para os preços "desconfortavelmente elevadas" no Reino Unido e argumentou por uma elevação de juros "relativamente mais rápida", no quadro atual. No Banco Central Europeu (BCE), também há mais apostas no mercado de elevação de juros em breve, por causa da inflação, exacerbada com as altas nos preços de energia por causa da guerra russa na Ucrânia.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em queda de 2,32%, em 7.216,58 pontos. No setor de energia, BP registrou baixa de 5,12% e Antofagasta, de 6,52%.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 2,15%, a 13.380,67 pontos. Entre os papéis mais negociados, Deutsche Bank recuou 3,85% e Deutsche Lufthansa, 2,07%.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 registrou baixa de 2,75%, a 6.086,02 pontos.
O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, recuou 2,61%, a 22.862,55 pontos. Enel teve queda de 2,25% e Eni, de 3,87%.
Em Madri, o índice IBEX 35 caiu 2,20%, a 8.139,20 pontos. Santander recuou 1,91% e Repsol, 8,53%, entre papéis em foco.
Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI 20 fechou em queda de 2,72%, em 5.657,92 pontos.
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