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Agronegócio

- Publicada em 04 de Maio de 2022 às 09:57

Agricultores protestam por auxílio do Estado para amenizar impactos da estiagem

Cerca de 700 trabalhadores do campo ocuparam as dependências da Secretaria da Fazenda

Cerca de 700 trabalhadores do campo ocuparam as dependências da Secretaria da Fazenda


Maiara Rauber/MST/Divulgação/JC
Agricultores e camponeses gaúchos ocuparam as dependências da Secretaria da Fazenda na manhã desta quarta-feira (4) para reivindicar auxílio aos trabalhadores do campo que foram afetados pela seca no Rio Grande do Sul. Segundo os organizadores, cerca de 700 manifestantes vieram a Porto Alegre para exigir ações concretas do poder público em relação à estiagem.
Agricultores e camponeses gaúchos ocuparam as dependências da Secretaria da Fazenda na manhã desta quarta-feira (4) para reivindicar auxílio aos trabalhadores do campo que foram afetados pela seca no Rio Grande do Sul. Segundo os organizadores, cerca de 700 manifestantes vieram a Porto Alegre para exigir ações concretas do poder público em relação à estiagem.
Participam do ato militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da União das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Rio Grande do Sul (Consea-RS), do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS).
Segundo o MST, o governo já havia anunciado o auxílio e crédito emergencial, mas, de acordo com a Secretaria da Agricultura, ambos estão sob avaliação. O crédito emergencial se resume em um financiamento de até R$ 20 mil com juro subsidiado pelo governo para a agricultura familiar. No entanto, os manifestantes afirmam que não foram apresentadas informações concretas sobre isso - como número de famílias beneficiadas, e data de liberação desse crédito.
Em relação ao auxílio emergencial, o MST afirma que o retorno é o mesmo. Inicialmente, a proposta era beneficiar aproximadamente 100 mil famílias com o valor de até um salário mínimo. Mas segundo a Secretária de Agricultura os dados específicos desse auxílio estão sendo avaliados.
“Essa situação, certamente vai ficar na história do Estado, pois o até então governador Eduardo Leite não fez nada de concreto para ajudar os camponeses e as camponesas. Por isso, mais uma vez estamos aqui na capital do Rio Grande do Sul para denunciar e anunciar o descaso que o governo teve com esse povo que é tão importante para o desenvolvimento do nosso estado” pontua Ildo Pereira, da Direção do MST pelo RS.
Este não é o primeiro protesto de trabalhadores do campo exigindo ações do Estado para amenizar os efeitos da estiagem. Em fevereiro de 2022, por exemplo, outro protesto de agricultores cobrava medidas para conter os efeitos da estiagem. Conforme os manifestantes, as famílias agricultoras vêm sofrendo com essa problemática há mais de três anos seguidos. 
A Secretaria da Fazenda (Sefaz-RS) afirma que acompanha a manifestação dos agricultores e orienta que a maior parte dos servidores mantenha as atividades de forma remota. Não há prejuízo aos serviços. A Sefaz diz ainda que os pleitos dos agricultores estão sendo tramitados junto às diversas secretarias do governo do Estado. Em relação ao auxílio, a Casa Civil informa que a expectativa é de que o encaminhamento seja dado até o final deste mês.
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