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Mercado Financeiro

- Publicada em 22 de Março de 2022 às 11:05

Alta externa e zeragem de tributos no Brasil estimulam Ibovespa a 117 mil pontos

Às 10h44, o Ibovespa subia 1,02%, aos 117.336,98 pontos, após máxima diária aos 117.540,64 pontos (alta de 1,19%)

Às 10h44, o Ibovespa subia 1,02%, aos 117.336,98 pontos, após máxima diária aos 117.540,64 pontos (alta de 1,19%)


ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/FOLHAPRESS/JC
Agência Estado
Alta dos mercados internacionais de ações estimula nova valorização do Ibovespa, que fechou com ganho ontem pelo quarto pregão seguido. Os índices futuros de ações norte-americanos testam valorização, após a gangorra mais cedo, enquanto o petróleo tem instabilidade, com viés negativo. Isso gera viés de baixa em algumas ações ligadas ao setor petrolífero. A ausência de evolução em acordos de um cessar-fogo na Ucrânia e temores de redução de oferta de matérias-primas devem provocar instabilidade nos mercados. Além disso, o minério de ferro caiu na China.
Alta dos mercados internacionais de ações estimula nova valorização do Ibovespa, que fechou com ganho ontem pelo quarto pregão seguido. Os índices futuros de ações norte-americanos testam valorização, após a gangorra mais cedo, enquanto o petróleo tem instabilidade, com viés negativo. Isso gera viés de baixa em algumas ações ligadas ao setor petrolífero. A ausência de evolução em acordos de um cessar-fogo na Ucrânia e temores de redução de oferta de matérias-primas devem provocar instabilidade nos mercados. Além disso, o minério de ferro caiu na China.
"As bolsas europeias e os futuros em Wall Street apontam para altas comedidas nesta manhã, após uma segunda-feira marcada por perdas. Persiste um quadro de elevada volatilidade, com os agentes apreensivos com a falta de avanços nas negociações entre Rússia e Ucrânia e de olho nas perspectivas para a política monetária norte-americana", avalia em nota o economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria.
Além disso, internamente, crescentes especulações sobre saída do presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, tendem a incomodar, dados os sinais de ingerência política na empresa, após a companhia reajustar os preços dos combustíveis. Ao mesmo tempo, novas medidas de estímulo pelo governo brasileiro podem gerar algum alívio em ações de consumo. Porém, o impacto tende a ser limitado, em meio ao aumento de preocupações fiscais.
"Como o temor de inflação é tão alto, o governo cortou imposto e isso ameniza o setor, tende a ajudar a conter pressões inflacionárias", avalia Fabrizio Velloni, economista-chefe da Frente Corretora.
Lá fora, a reação vem da sinalização do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, ontem, de que pode apertar a política monetária de forma mais agressiva.
Essa indicação estimula ações de bancos no exterior, o que também pode respinga nos papéis do segmento na Bolsa brasileira, onde investidores ainda avaliam a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que reforçou novo aumento da Selic. Os papéis do segmento subiam perto de 2% em sua maioria.
Para Gustavo Cruz, economista e estrategista da RB investimentos, o documento "foi mais dovish do que o comunicado". "Dá mais sinais de que o Banco Central BC pretende encerrar o ciclo de alta com o juro em 12,75%", avalia. "12,75% é a Selic terminal que eles imaginam hoje". Na semana passada, o Copom subiu o juro básico de 10,75% para 11,75% ao ano.
Ainda no Brasil, o mercado avalia a zeragem de tributos de importação, até o fim de 2022, do etanol e de alguns itens da cesta básica. Para Cruz, da RB, as medidas podem aliviar algumas pressões que setores varejistas têm sofrido, com repasse de combustíveis. Porém, não deve reverter tudo o que fora repassado, pondera.
Às 10h44, o Ibovespa subia 1,02%, aos 117.336,98 pontos, após máxima diária aos 117.540,64 pontos (alta de 1,19%). Vale cedia 1,36%; Petrobras perdia 0,35% (PN) e -0,82% (ON). Locaweb suvia 5,89% e Lojas Renner, 4,24%, no caso de segmentos ligados ao consumo.
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