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EMPREENDEDORISMO

- Publicada em 07 de Março de 2022 às 15:57

Fechamento de negócios no RS impacta 10 vezes mais entre as mulheres

Lojas de vestuário e acessórios estão entre as atividades mais frequentes comandada por mulheres

Lojas de vestuário e acessórios estão entre as atividades mais frequentes comandada por mulheres


MARCOS NAGELSTEIN/JC
Estudo divulgado pelo Sebrae RS aponta que o fechamento de empresas impacta 10 vezes mais entre as mulheres. Segundo o levantamento, de cada 100 novos negócios que surgem no Rio Grande do Sul, 43% são comandados por mãos femininas e, entre 2018 e 2020, 25% desses empreendimentos cerarram as portas.
Estudo divulgado pelo Sebrae RS aponta que o fechamento de empresas impacta 10 vezes mais entre as mulheres. Segundo o levantamento, de cada 100 novos negócios que surgem no Rio Grande do Sul, 43% são comandados por mãos femininas e, entre 2018 e 2020, 25% desses empreendimentos cerarram as portas.
Os dados são da terceira edição da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), conduzida pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) em parceria com o Sebrae RS. O estudo analisa as atividades mais frequentes desempenhadas entre as mulheres empreendedoras e a importância desses negócios para a economia.
O apontamento destaca que o empreendedorismo feminino transforma as relações sociais e aponta tendências de um mercado de trabalho cada vez mais equitativo, contudo, revela que, na comparação com os negócios geridos por homens, está mais propenso ao fechamento.
No mesmo período contabilizado- entre 2018 e 2020 -, apenas 2,4 % dos negócios idealizados por homens fecharam, contra 25% dos empreendimentos femininos. Para os gaúchos, o empreender é motivado tanto pelo senso de oportunidade (55.2%) quanto por necessidade (41.6%),
Entre as atividades mais frequentes comandada pelas mulheres empreendedoras estão serviços de catering, bufê e outros de comida preparada (14%); comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (10%); cabeleireiro e outras atividades de beleza (8%); confecção de peças do vestuário (4,3%); comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal (4%); serviços domésticos (4%); atividades jurídicas, exceto cartórios (4%) e atividades de serviços pessoais (3%).
Segundo a especialista em Inteligência da área de Gestão Estratégica do Sebrae RS, Andreia Cristine do Nascimento, o empreendedorismo feminino no Estado reflete uma tendência encontrada em nível nacional, e é impactado tanto pela conjuntura e dificuldades de manutenção dos negócios quanto pelas necessidades de lidar com a divisão de tarefas entre o trabalho e os cuidados com os filhos, especialmente durante a pandemia, quando as escolas tiveram as atividades presenciais suspensas.
“O movimento das mulheres não somente impulsiona o crescimento da economia como ainda transforma as relações sociais. O empreendedorismo feminino está relacionado a múltiplos fatores e, assim, é mais impactado, seja pelas dificuldades intrínsecas de manterem seus negócios ativos, ou pelas novas necessidades surgidas em termos de arranjo familiar, por exemplo, com a assistência aos filhos diante de um cenário de isolamento social e da interrupção das atividades escolares”, destaca Andreia.
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