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Aeroportos

- Publicada em 22 de Janeiro de 2022 às 13:29

Ação de fiscais da Receita atrasa bagagem e revolta passageiros em Guarulhos

Demora ocasionou perdas de conexões

Demora ocasionou perdas de conexões


PATRÍCIA COMUNELLO /ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
A vida não foi fácil para os passageiros de voos internacionais que chegaram no começo da manhã deste sábado (22) no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Uma suposta fiscalização de agentes da Receita Federal atrasou em mais de uma hora a liberação de bagagem na esteira.
A vida não foi fácil para os passageiros de voos internacionais que chegaram no começo da manhã deste sábado (22) no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Uma suposta fiscalização de agentes da Receita Federal atrasou em mais de uma hora a liberação de bagagem na esteira.
Com isso, quem desembarcou de voos da Latam vindos de Nova York e Miami, nos Estados Unidos, acabou perdendo as conexões. Foi o caso da comitiva de empresas e entidades que voltava de Nova York, após uma semana de imersão em varejos na cidade. A coluna Minuto Varejo, do Jornal do Comércio, fez a cobertura e estava no voo. O avião pousou às 5h, exatamente no horário. Mais de uma hora após o pouso e com os passageiros ao redor da esteira, o equipamento ainda não se movimentava.
Por volta das 6h30min, começaram a ser liberadas as primeiras malas. Uma multidão estava à espera dos pertences. Mesmo após começar a liberação, o fluxo foi lento, com intervalos entre grupos de bagagens, o que irritou ainda mais quem tinha conexão e corria o risco de perder o último voo para casa.
“Perdi meu voo que era às 6h40min para Navegantes, em Santa Catarina. A companhia (Latam) disse que não podia fazer nada”, lamentou o engenheiro mecânico Cleófas Zucco, que reside nos Estados Unidos e veio ao Brasil para a festa de aniversário da mãe, Myriam, que comemora neste sábado 89 anos.
“Os funcionários do aeroporto disseram que não podiam fazer nada, pois era uma ação da Receita Federal”, citou Zucco. “Não sei que hora vou viajar e já vou perder a festa, que começava de manhã”, indigna-se. O Minuto Varejo apurou que os funcionários da Receita estão verificando malas retiradas da aeronave, que não seria uma prática comum antes de liberar os volumes.
Após a retirada das malas, os passageiros passam pela alfândega, onde podem declarar objetos que são obrigatórios pagar excesso, por exemplo, ou passar pelo portão com nada a declarar e onde podem ser alvo de fiscalização por decisão da equipe do órgão.
Vera Lima Formighieri, que voltava de Nova York, onde passou um mês na casa da filha, esperou duas horas para pegar a mala grande e mais de duas horas e meia pela de mão, que ela havia deixado para colocar no bagageiro atendendo a pedidos do agente de embarque. “As malas de mão deviam ser as primeiras a chegar, não as últimas”, reagiu Vera, que perdeu o voo para Curitiba, que saiu às 7h50min, e foi alocada em outro para o começo da tarde.
“Chegamos de uma longa viagem e acontece este absurdo, é uma falta de respeito. Não é o consumidor nem a população que devem pagar pela reivindicação de uma categoria”, crítica o presidente da CDL Porto Alegre, Irio Piva. “Além da gente, milhares de pessoas também foram afetadas”, ressalta.
Depois da espera na esteira, teve fila extensa na área de conexão da companhia. O grupo conseguiu lugares em um voo da Gol, no começo da tarde. Na quinta-feira (20), houve relatos também de atrasos e demora na devolução de bagagens no aeroporto em voos internacionais.
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