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Sustentabilidade

- Publicada em 18 de Janeiro de 2022 às 21:08

Apenas 27% das empresas do Brasil assumiram compromissos de neutralidade de carbono

Índice nacional ainda é maior que a média global, de 22%, diz estudo

Índice nacional ainda é maior que a média global, de 22%, diz estudo


Hector RETAMAL/AFP/JC
Nícolas Pasinato
Somente 27% das empresas do País assumiram compromissos com a neutralidade de carbono, conforme revelam dados da 25ª edição da Pesquisa Anual Global com CEOs da PwC.
Somente 27% das empresas do País assumiram compromissos com a neutralidade de carbono, conforme revelam dados da 25ª edição da Pesquisa Anual Global com CEOs da PwC.
Apesar de baixo, o índice é superior aos 22% da média global. Entre os meses de outubro e novembro do ano passado, o estudo ouviu mais de 4,4 mil executivos de 89 países, sendo 4% dos líderes respondentes com origem no Brasil.
Ainda sobre a adesão ao movimento de neutralidade de carbono, 36% dos executivos brasileiros alegam não ter compromissos definidos, índice próximo à amostra global, 41%. Ao mesmo tempo, 38% não assumiram compromissos com iniciativas net-zero; índice global é de 44%.
"Com a COP26 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021) e a participação de um maior volume de delegações da iniciativa privada, além da mobilização manifestada pelas empresas nos últimos anos, esperava que os resultados aparecessem de forma mais significativa e que os temas ESG fossem de fato colocados no centro da agenda", declarou o sócio da PwC Brasil, Mauricio Colombari, em coletiva de imprensa sobre a pesquisa nesta terça-feira (18).
De acordo com o estudo, entre os fatores que mais influenciam os compromissos de carbono neutro das empresas brasileiras, o principal é a mitigação dos riscos das mudanças climáticas, afirmam 67% dos CEOs entrevistados. Na sequência estão as entregas de produtos e serviços inovadores, para 62% deles. Em comparação aos índices globais, esses mesmos fatores aparecem com 61% e 52%, respectivamente.
Entre as indústrias brasileiras que superam a média nacional de empresas que aderem ao compromisso net-zero, 27% delas, os setores de consumo e energia, serviços de utilidade pública e recursos naturais (EUR) ficam acima desse índice, 34% e 29%, respectivamente. Abaixo da amostra do Brasil aparecem serviços financeiros, tecnologia, mídia e telecomunicações (TMT), e saúde, com 23%, 20% e 17%, nessa ordem.
Além disso, para 63% dos CEOs brasileiros, a ameaça das mudanças climáticas deve impactar a venda de produtos e serviços nos próximos 12 meses, sendo que 45% deles acreditam que afetará o aumento de capital e 39% temem pela interferência no desenvolvimento de produtos e serviços.
No mundo, as perspectivas sobre esses fatores são um pouco diferentes. Para 54% dos gestores brasileiros, haverá impactos nas vendas, 28% acreditam no aumento de capital e 48% no desenvolvimento de novos produtos e serviços. 
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