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Varejo

- Publicada em 14 de Janeiro de 2022 às 11:26

Comércio varejista recuou 1,2% em novembro no RS, mesmo com Black Friday

Já a receita do setor, em comparação a novembro de 2020, cresceu 17,2% no Rio Grande do Sul

Já a receita do setor, em comparação a novembro de 2020, cresceu 17,2% no Rio Grande do Sul


PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Mesmo com a Black Friday, o volume de vendas no comércio varejista gaúcho apresentou recuo de 1,2% em novembro, em comparação com o mês anterior, na série com ajuste sazonal conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta sexta-feira (14). Em outubro, o setor havia variado positivamente 1,7%. Na série sem ajuste sazonal, com base igual ao mês de novembro do ano anterior, o setor apresenta crescimento de 2,4%.
Mesmo com a Black Friday, o volume de vendas no comércio varejista gaúcho apresentou recuo de 1,2% em novembro, em comparação com o mês anterior, na série com ajuste sazonal conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta sexta-feira (14). Em outubro, o setor havia variado positivamente 1,7%. Na série sem ajuste sazonal, com base igual ao mês de novembro do ano anterior, o setor apresenta crescimento de 2,4%.
No acumulado do ano de 2021, entre janeiro e novembro, o crescimento das vendas no comércio varejista é de 2,8% no Rio Grande do Sul. Considerando os 12 meses entre novembro de 2020 e novembro do ano passado, a aceleração foi de 1,8% no setor. 
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o recuo nas vendas foi de 2% na série com ajuste sazonal. Sem ajuste, considerando a base de novembro de 2020, o setor apresentou praticamente estagnação, com variação positiva de 0,1%. No acumulado do ano, até novembro, houve crescimento de 4,3% e, em 12 meses, o crescimento foi de 3,3%. 
Na receita, com inflação muito acima da meta, o setor apresentou resultado melhores no Estado. Se em comparação ao mês anterior, o comércio varejista ficou estável em novembro (-0,2%), o resultado foi positivo em relação a novembro de 2020, com crescimento de 17,2%.
No Brasil, o volume de vendas do comércio varejista de novembro cresceu 0,6%, na série com ajuste sazonal, após variar 0,2% em outubro. A média móvel trimestral, variou -0,1% no trimestre encerrado em novembro, depois do recuo de 1,6% no trimestre até outubro. Na série sem ajuste, o comércio varejista teve queda de 4,2% frente a novembro de 2020, quarta taxa negativa consecutiva. No acumulado no ano, o varejo aumentou 1,9%. Já o acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 2,6% em outubro para 1,9% em novembro, sinaliza redução no ritmo das vendas.
No comércio varejista ampliado, o volume de vendas avançou 0,5% em relação a outubro, após três meses consecutivos em queda (-3,1% em agosto, -0,9% em setembro e -0,8% em outubro). Com isso, a média móvel do trimestre encerrado em novembro (-0,4%) ficou estável, quando comparada à média móvel no trimestre fechado em outubro (-1,6%).

No País, sete das oito atividades do varejo recuaram em relação a novembro de 2020

Na comparação com novembro de 2020, o comércio varejista teve queda de 4,2%, com taxas negativas em sete das oito atividades. Com maior impacto (-2,8 pontos percentuais), o segmento de móveis e eletrodomésticos teve queda de 21,5% no volume de vendas em relação a novembro de 2020. O setor registra seis meses consecutivos de resultados negativos na comparação interanual. No ano, a atividade acumula -5,7% de variação, terceiro mês consecutivo de resultados negativos. Nos últimos dozes meses, registrou segunda taxa negativa (-0,7% em outubro e -4,8% em novembro), após 24 meses no campo positivo.
Combustíveis e lubrificantes recuaram 7,1%, sua terceira queda consecutiva (-4,2% em setembro e -7,6% em outubro), depois de cinco taxas positivas seguidas. A elevação dos preços de combustíveis, acima da variação média de preços vem influenciando negativamente o desempenho do setor. O acumulado nos últimos doze meses mostra estabilidade frente ao mês anterior (0,2% em ambos). No ano, o movimento foi de intensificação de perda de ritmo: 2,9% até setembro, 1,7% até outubro e 0,9% até novembro de 2021.
No segmento de "outros artigos de uso pessoal e doméstico", que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos, dentre outros, o recuo de 2,6%, no indicador interanual no volume de vendas em relação a novembro de 2020, mostrou-se menos intenso do que o resultado de outubro (-7,2%). O resultado do acumulado no ano, até novembro (aumento de 15,4%), é o menor desde o resultado de janeiro a abril de 2021, quando foi 27,7%. O indicador acumulado nos últimos doze meses registrou aumento de 13,7%, com perda de 2,2 p.p. em relação ao resultado de outubro (15,9%).
Tecidos, vestuário e calçados, por sua vez, recuaram 4,4% ante novembro de 2020, segunda queda consecutiva, após oito variações positivas consecutivas. Quanto ao acumulado no ano, ao passar de 20,4% em outubro para 16,9% em novembro, o setor demonstra perda de ritmo. O acumulado nos últimos doze meses, por sua vez, permaneceu em alta pelo terceiro mês consecutivo: 11,8% em setembro, e 11,9% em outubro e novembro.
O setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com variação de -0,5%, registrou a décima taxa negativa consecutiva na comparação com novembro de 2020. O resultado do acumulado no ano foi de -2,9%, acima do registrado em outubro (-3,1%). O acumulado nos últimos doze meses, ao registrar -2,3% em novembro, manteve o ritmo em relação a outubro (-2,4%).
O segmento de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação recuou 5,6%, quinto recuo consecutivo e oitavo no ano de 2021. No acumulado do ano, o setor registra a segunda taxa negativa consecutiva (-1,0% em outubro e -1,5% em novembro) após cinco meses de alto. O acumulado nos últimos doze meses (queda de 2,7%) intensifica ritmo de queda nas vendas em relação a outubro (recuo de 3,3%).
A atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria recuou 4,4% frente a novembro de 2020, terceira queda consecutiva (-3,5% em setembro e -7,9% em outubro). O acumulado no ano passou de -18,5% em outubro para -18,1% em novembro, com 22 meses consecutivos de taxas negativas. O acumulado nos últimos doze meses manteve, em novembro, o mesmo valor de outubro: -21,2% e permanece no campo negativo desde março de 2014 (-0,2%).
Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria foi a única a ter crescimento nas vendas frente a novembro de 2020: 2,5%. Isso ocorreu após variar -0,2% em outubro, em relação ao mesmo mês de 2020. No acumulado no ano (10,0%), o setor teve perda de ritmo em relação a outubro (10,9%), o que também se observa no acumulado nos últimos doze meses, que passou de 11,2% até outubro para 10,4% até novembro.
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