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Mercado Financeiro

- Publicada em 13 de Janeiro de 2022 às 10:16

Dólar sobe de olho no exterior e após alta de serviços no País acima do esperado

Às 9h39 desta quinta, o dólar à vista tinha alta de 0,18%, cotado a R$ 5,5449

Às 9h39 desta quinta, o dólar à vista tinha alta de 0,18%, cotado a R$ 5,5449


MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
O dólar sobe ante o real nesta quinta-feira (13), após duas quedas seguidas. Os investidores ajustam posições de olho na valorização externa nesta manhã ante alguns pares emergentes e ligados a commodities, como peso mexicano, peso chileno, rublo, rand e lira turca, em meio à queda do petróleo. A queda do índice DXY, que compara o dólar ante seis divisas fortes, perdeu força também mais cedo com a recuperação da commodity.
O dólar sobe ante o real nesta quinta-feira (13), após duas quedas seguidas. Os investidores ajustam posições de olho na valorização externa nesta manhã ante alguns pares emergentes e ligados a commodities, como peso mexicano, peso chileno, rublo, rand e lira turca, em meio à queda do petróleo. A queda do índice DXY, que compara o dólar ante seis divisas fortes, perdeu força também mais cedo com a recuperação da commodity.
A demanda pela divisa dos EUA ocorre ainda depois dos fortes dados de serviços em novembro, que vieram acima do teto das expectativas do mercado na margem e na comparação interanual. Com os resultados, os serviços estão 4,5% acima do nível pré-pandemia e ajudam na calibragem das apostas no mercado de renda fixa sobre o aperto monetário esperado pelo Copom nas próximas reuniões. Os juros futuros operam em alta nesta manhã. Na quarta, a curva de juros manteve a precificação de um aumento de 1,5 ponto porcentual da Selic em fevereiro e mostrava apostas quase unânimes em redução do ritmo de aperto em março, para 1 ponto porcentual.
O volume de serviços prestados no País subiu 2,4% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de uma queda de 1,2% para -1,6%.
O resultado de novembro ficou acima do teto das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam desde uma queda de 1,0% a uma alta de 1,5%, com mediana positiva de 0,1%.
Na comparação com novembro do ano anterior, houve elevação de 10,0% em novembro de 2021, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, veio também muito além das previsões que eram de uma elevação de 4,8% a 7,8%, com mediana positiva de 6,7%.
A taxa acumulada no ano de 2021 foi de elevação de 10,9%. Em 12 meses, os serviços acumulam alta de 9,5%. A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 1,9% em novembro ante outubro. Na comparação com novembro de 2020, houve avanço de 15,5% na receita nominal.
Lá fora, após a inflação ao consumidor dos EUA em dezembro reforçar ontem as apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) começará a elevar juros em março, os investidores globais estão à espera hoje de dados de inflação ao produtor (PPI) e de pedidos semanais de auxílio-desemprego dos EUA, ambos às 10h30. Comentários de quatro dirigentes do Federal Reserve também serão monitorados em momento de retirada de estímulos monetários: Patrick Harker, da Filadélfia, às 10h; Lael Brainard, às 12h; Tom Barkin de Richmond, às 14h; Charles Evans, de Chicago, às 15h.
Às 9h39 desta quinta, o dólar à vista tinha alta de 0,18%, cotado a R$ 5,5449, após máxima a R$ 5,5564. O dólar para fevereiro ganhava 0,13%, a R$ 5,5635.
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