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Mercado Financeiro

- Publicada em 11 de Janeiro de 2022 às 17:52

Petróleo fecha em alta, com perspectivas para avanço da demanda

Na Nymex, o petróleo WTI para fevereiro fechou em alta de 3,82% (US$ 2,99), A US$ 81,22 o barril, já na ICE, Brent para março subiu 3,52% (US$ 2,85), a US$ 83,72 o barril

Na Nymex, o petróleo WTI para fevereiro fechou em alta de 3,82% (US$ 2,99), A US$ 81,22 o barril, já na ICE, Brent para março subiu 3,52% (US$ 2,85), a US$ 83,72 o barril


MAZEN MAHDI/AFP/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (11), em sessão na qual as perspectivas para a demanda, em especial o potencial de ser menos afetada pelas restrições para conter a variante Ômicron da Covid-19, estimulou os preços. Além disso, investidores seguem observando limitações para a produção, como a situação política na Líbia.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (11), em sessão na qual as perspectivas para a demanda, em especial o potencial de ser menos afetada pelas restrições para conter a variante Ômicron da Covid-19, estimulou os preços. Além disso, investidores seguem observando limitações para a produção, como a situação política na Líbia.
O petróleo WTI para fevereiro fechou em alta de 3,82% (US$ 2,99), A US$ 81,22 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para março subiu 3,52% (US$ 2,85), a US$ 83,72 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
"Após dois dias de queda, os preços do petróleo estão subindo hoje, impulsionados por sinais positivos de demanda para 2022 e uma expectativa de aperto na oferta global", aponta a Rystad Energy.
As perspectivas de demanda para 2022 são sólidas, já que muitos países mantêm suas fronteiras abertas e evitam implementar rígidos bloqueios impostos durante as ondas anteriores da Covid-19, com notícias de que a Ômicron é uma cepa menos severa para a maioria, afirma a consultoria.
A demanda por combustível de aviação, que teve um impacto inicial mais significativo com o anúncio da Ômicron, agora está vendo pequenos ganhos de recuperação na América do Norte, Ásia e Europa, aponta.
Sobre interrupções na produção, para a análise, o mercado acredita que os problemas na Líbia voltarão ou que o crescimento da demanda superará os poucos milhares de barris em risco, pois a situação política permanece instável após as eleições presidenciais adiadas.
Já o presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev, anunciou nesta terça que a Rússia começará a retirar suas tropas do país em dois dias. Segundo a Rystad Energy, o anúncio, que avaliou ainda que os protestos no país estão estáveis em todas as regiões, deve diminuir as preocupações com a oferta de 1,7 milhão de barris por dia em produção de petróleo do país.
De acordo com a Bloomberg, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) não quer que os preços da commodity subam para US$ 100 o barril e estão revivendo a produção com rapidez suficiente para evitar que os mercados globais "superaqueçam", disse o ministro do Petróleo de Omã, Mohammed Al Rumhi.
"Somos muito cuidadosos na Opep+, analisaremos cada mês à medida que avançamos", afirmou o ministro.
A Capital Economics vê os preços de energia caindo amplamente este ano, uma vez que o crescimento global mais lento deve esfriar a alta da demanda, mas os baixos estoques de muitos combustíveis significam que os preços permanecerão historicamente altos e voláteis por algum tempo. No caso do Brent, a expectativa da consultoria é de que o barril seja negociado perto de US$ 60 no final do ano.
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