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Sistema financeiro

- Publicada em 04 de Janeiro de 2022 às 15:38

BRDE fecha 2021 com resultado histórico no Rio Grande do Sul

Banco atingiu a marca de R$ 1,428 bilhão em novos financiamentos apenas no Estado

Banco atingiu a marca de R$ 1,428 bilhão em novos financiamentos apenas no Estado


BRDE/DIVULGAÇÃO/JC
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) fechou o ano de 2021 com resultados jamais registrados em termos de contratações para novos investimentos no Rio Grande do Sul. Com operações efetivadas para os mais diferentes setores da economia gaúcha, o banco acaba de atingir a marca de R$ 1,428 bilhão em financiamentos ao longo de 2021. O crescimento é de 24,5% se comparado com as contratações fechadas no ano passado para o RS, quando o volume de crédito ficou em R$ 1,147 bilhão.
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) fechou o ano de 2021 com resultados jamais registrados em termos de contratações para novos investimentos no Rio Grande do Sul. Com operações efetivadas para os mais diferentes setores da economia gaúcha, o banco acaba de atingir a marca de R$ 1,428 bilhão em financiamentos ao longo de 2021. O crescimento é de 24,5% se comparado com as contratações fechadas no ano passado para o RS, quando o volume de crédito ficou em R$ 1,147 bilhão.
Reflexo do momento positivo que viveu o agronegócio ao longo do ano e da sua importância ao desenvolvimento regional, o setor responde por mais de R$ 345,6 milhões das operações de crédito. O total destinado a atender produtores rurais e cooperativas gaúchas ficou R$ 54 milhões acima do registrado em 2020. O maior incremento em termos de contratações, porém, foi registrado pelo setor da indústria de transformação, que fechou 2021 com um volume de R$ 391,2 milhões em financiamentos do BRDE no estado. É um salto de R$ 103 milhões diante do ano anterior.
Na avaliação da diretora de Operações do BRDE, Leany Lemos, os resultados positivos refletem a forte atuação do banco num período de retomada da economia, sua capacidade de dialogar com os parceiros e a diversificação dos recursos. “Atingimos resultados históricos no estado em toda a região Sul, o que reforça o nosso papel estratégico em apoiar setores com maior capacidade de inovação e geração de empregos”, destacou a diretora. Ela ressaltou, também, a restruturação que o banco promoveu em 2021 na sua matriz de programas e linhas de crédito, tornando a instituição ainda mais aderente à realidade global, aos critérios ESG e a Agenda 2030. “Somos um banco comprometido com a sustentabilidade”, acrescentou.
Na nova matriz foram criados, por exemplo, programas específicos de Sustentabilidade Ambiental, de Sustentabilidade Social, de Energias Renováveis e Mulheres Empreendedoras. Os projetos de geração de energia somaram financiamentos na ordem R$ 124 milhões. A principal contratação se refere à para a implantação de uma pequena Central Hidrelétrica (PCH), no município de Tio Hugo, projeto liderado pela Coprel – Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento, que terá financiamento do BRDE de R$ 81 milhões
Como primeira mulher a presidir o banco em 60 anos de trajetória, Leany Lemos lançou, ainda no mês de abril, o programa BRDE Empreendedoras do Sul, com o objetivo de apoiar empresas que tenham mulheres no comando (ou com mínimo de 40% de sócias) e produtoras rurais> O programa oferece financiamento para investimentos fixos e capital de giro, ambos disponíveis no valor de até R$ 1 milhão e fechou 2021 superando a marca de R$ 43 milhões em financiamentos autorizados apenas no RS.
Além de crédito para investimentos para as quais o banco se valeu de diferentes fundings, os contratos incluem linhas de capital de giro, algo que ganhou espaço entre as operações por conta dos impactos da pandemia. Conforme o diretor de Planejamento, Otomar Vivian, o BRDE se mostrou um importante aliado diante dos desafios do ano passado. Do total das contratações de 2021, mais de R$ 375 milhões foram para médias, micro e pequenas empresas que atuam no RS.
“A grande missão do BRDE é ser um instrumento de apoio aos projetos estratégicos para a economia regional, geralmente de médio e longo prazo. Somos uma instituição de fomento, porém o banco se mostrou sintonizado com as demandas de diferentes setores, em especial de quem mais sofreu os impactos da pandemia”, enalteceu Vivian. As linhas para capital de giro e microcrédito, disponibilizadas através de programas como Recupera Sul e Empreendedoras do Sul, valeram ao banco a conquista do Prêmio Banking Transformation 2021, na categoria inovação.
O diretor de Planejamento destacou, ainda, um importante crescimento em 2021 das operações celebradas com prefeituras, que totalizaram R$ 30,6 milhões para projetos de infraestrutura urbana, melhorias no sistema de iluminação pública e obras de saneamento. “Queremos estreitar ainda mais essa relação de parceria com as prefeituras, pois são investimentos com impactos muito positivos para a população de cada cidade”, avaliou ele.
Se somados os segmentos do comércio, alojamento e alimentação, são mais de R$ 149 milhões em crédito para as empresas do RS. No segmento da saúde, que fechou em R$ 130 milhões em crédito no estado, o maior destaque é o financiamento assinado com a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre para o projeto de expansão do complexo hospitalar.

Na região Sul, contratações autorizadas somam R$ 4,1 bilhões

Considerando toda a região Sul, o volume de contratações autorizadas é igualmente histórico: R$ 4,1 bilhões. O agro responde por mais de R$ 1 bilhão das operações de crédito de 2021 nos estados onde o banco atua. Em termos operacionais, o BRDE igualmente teve resultados expressivos.
A diretora de Operações ressalta, no entanto, que os desafios para 2022 serão ainda maiores considerando o cenário da macroeconomia e as projeções de baixo crescimento para o país, além do impacto sobre as operações de crédito com a elevação da taxa Selic. “Já tivemos essa situação no fechamento de 2021 e terá efeito nesse ano”, observou.
Ela acredita, porém, que poderá se repetir um comportamento que se viu no ano passado, quando houve um descolamento da região Sul, e do estado do Rio Grande do Sul em especial, em relação ao desempenho da economia nacional. O crescimento acumulado de Brasil no período 2019-2021 ficou em pouco mais de 1%, quando o crescimento no RS está próximo de 5%. É verdade que dependemos de outros fatores, passarmos o período sem efeitos climáticos severos que venham a afetar a safra, dependemos do câmbio pois temos uma base agroexportadora, e também o mercado nacional. Será sim um ano desafiante, mas estamos otimistas por que onde nós operamos na infraestrutura, na geração de energia, no turismo, na cadeia do agro, indústria e na inovação, isso nos permitirá descolar em parte desse cenário. Acreditamos que teremos um ano de bons resultados”, projeta Leany Lemos.