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Economia

- Publicada em 31 de Dezembro de 2021 às 13:40

Impacto do aumento do mínimo nas despesas obrigatórias em 2022 será de R$ 40,8 bilhões

MP nº 1.091 elevou o mínimo em 10,18% em relação aos R$ 1.100 pagos em 2021

MP nº 1.091 elevou o mínimo em 10,18% em relação aos R$ 1.100 pagos em 2021


Marcello Casal/Agência Brasil/JC
O reajuste do salário mínimo em 2022 aumentará despesas do governo federal em cerca de R$ 40,8 bilhões, de acordo com cálculos do Ministério da Economia. Nesta sexta-feira (31), o presidente Jair Bolsonaro editou medida provisória que fixa em R$ 1.212,00 o valor do salário mínimo que vai vigorar a partir de sábado, dia 1º de janeiro de 2022. O valor é R$ 112,00 acima dos atuais R$ 1.100,00, mas, pelo terceiro ano seguido, não representa ganho real para o bolso do brasileiro.
O reajuste do salário mínimo em 2022 aumentará despesas do governo federal em cerca de R$ 40,8 bilhões, de acordo com cálculos do Ministério da Economia. Nesta sexta-feira (31), o presidente Jair Bolsonaro editou medida provisória que fixa em R$ 1.212,00 o valor do salário mínimo que vai vigorar a partir de sábado, dia 1º de janeiro de 2022. O valor é R$ 112,00 acima dos atuais R$ 1.100,00, mas, pelo terceiro ano seguido, não representa ganho real para o bolso do brasileiro.
De acordo com as estimativas do governo, para cada aumento de R$ 1,00 no salário mínimo, despesas com benefícios previdenciários, abono, seguro desemprego e Benefícios de Prestação Continuada (BPC) aumentam em aproximadamente R$ 364,8 milhões no ano de 2022.
Apesar da pressão política por um reajuste acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o governo não promoveu aumento real do salário mínimo por causa do impacto que causaria nas contas públicas, já que os benefícios da Previdência e também sociais estão atrelados ao valor. O reajuste para 2022 repõe apenas a perda no poder de compra dos brasileiros, devido à alta de preços ao longo de 2021.
A última vez que o salário mínimo teve ganho real foi no início de 2019, primeiro ano de mandato de Bolsonaro, quando ele assinou um decreto atualizando o valor do piso de acordo com a política de valorização aprovada no governo Dilma Rousseff (PT) e válida de 2016 a 2019.
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