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Economia

- Publicada em 27 de Dezembro de 2021 às 19:21

Com melhoramento das commodities, dólar fecha em queda de 0,42%

No fim da tarde, o DXY, que mede o dólar frente seis moedas fortes, era negociado em alta de 0,07%, aos 96,084 pontos

No fim da tarde, o DXY, que mede o dólar frente seis moedas fortes, era negociado em alta de 0,07%, aos 96,084 pontos


MARCELLO CASAL JR/ABR /JC
Agência Estado
Após uma manhã volátil, o dólar se firmou em queda na segunda etapa do pregão. Se de manhã a desconfiança dos investidores com a variante Ômicron, após milhares de voos cancelados nos últimos dias, levou a moeda ao pico dos R$ 5,70, à tarde a divisa renovou sucessivas mínimas à medida em que melhoravam o comportamento das commodities, com destaque para o petróleo. Assim, com mais apetite a risco no mercado, a maior parte das moedas emergentes reverteu as perdas para o dólar. Aqui, a moeda americana terminou em queda de 0,42% ante o real, aos R$ 5,6392.
Após uma manhã volátil, o dólar se firmou em queda na segunda etapa do pregão. Se de manhã a desconfiança dos investidores com a variante Ômicron, após milhares de voos cancelados nos últimos dias, levou a moeda ao pico dos R$ 5,70, à tarde a divisa renovou sucessivas mínimas à medida em que melhoravam o comportamento das commodities, com destaque para o petróleo. Assim, com mais apetite a risco no mercado, a maior parte das moedas emergentes reverteu as perdas para o dólar. Aqui, a moeda americana terminou em queda de 0,42% ante o real, aos R$ 5,6392.
"Essa semana, por ser a última do ano, tem baixíssima liquidez. No início do dia, um dos principais fatores que impactou os mercados foi o receio dos investidores com a variante ômicron. Ao longo do dia, tivemos reversão de tendência e o dólar superou os R$ 5,70, mas caiu em seguida com melhora do desempenho do preço das commodities, que aumentou um pouco o apetite por risco", resume Zeller Bernardino, especialista da Valor Investimentos.
Na máxima do dia, o dólar chegou a ser negociado a R$ 5,7062, em alta de 0,76%. Na mínima, tocada à tarde, chegou aos R$ 5,6336.
Nesta segunda (27), uma virada contundente na cotação do barril de petróleo foi um dos fatores de maior peso para que a moeda americana se firmasse em queda ante o real. O óleo, que pela manhã tinha comportamento misto lá fora, se firmou em alta e fechou com avanço de 3,21% (Brent) e 2,41% (WTI).
Com a melhora no apetite por risco, o comportamento do dólar também piorou ante moedas como peso chileno, rand sul africano e rublo. A principal exceção ao movimento é a lira turca, devolvendo, em meio a uma grave crise cambial, os fortes ganhos registrados na semana passada, após medidas anunciadas pelo país.
"Liquidez está baixa, os movimentos ficam mais difíceis de ter uma narrativa boa, mas olhando o movimento da moeda hoje, ela não está descolando de outros pares. De manhã, quando o DXY começou a voltar um pouco, as moedas em geral acompanharam e começaram a apreciar. Outras moedas ligadas a commodities ganharam um pouco mais de força", afirmou o economista-chefe da Kilima Asset, Luciano Costa. No fim da tarde, o DXY, que mede o dólar frente seis moedas fortes, era negociado em alta de 0,07%, aos 96,084 pontos no fim da tarde.
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