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Economia

- Publicada em 27 de Dezembro de 2021 às 19:14

Com Nova York em nova máxima, Ibovespa avança 0,63%, aos 105,5 mil pontos

Após cinco perdas mensais consecutivas, o índice acumula recuperação de 3,57% em dezembro

Após cinco perdas mensais consecutivas, o índice acumula recuperação de 3,57% em dezembro


Nelson Almeida/AFP/JC
Agência Estado
Acompanhando o dia positivo em Nova York, onde os mercados foram favorecidos por levantamento preliminar positivo sobre as vendas do varejo nos Estados Unidos no período anterior ao Natal, o Ibovespa sustentou os 105 mil pontos nesta primeira sessão da última semana do ano, em que ainda acumula perda de 11,31%, até aqui o pior desempenho anual para a referência da B3 desde 2015 (-13,31%). O Ibovespa vem de leve ganho de 2,92% em 2020, o primeiro ano da pandemia. Em 2015, a sequência foi pior: após queda de 2,91% em 2014 e de 15,50% em 2013, acumulou retração de quase 29% ao longo daqueles três anos.
Acompanhando o dia positivo em Nova York, onde os mercados foram favorecidos por levantamento preliminar positivo sobre as vendas do varejo nos Estados Unidos no período anterior ao Natal, o Ibovespa sustentou os 105 mil pontos nesta primeira sessão da última semana do ano, em que ainda acumula perda de 11,31%, até aqui o pior desempenho anual para a referência da B3 desde 2015 (-13,31%). O Ibovespa vem de leve ganho de 2,92% em 2020, o primeiro ano da pandemia. Em 2015, a sequência foi pior: após queda de 2,91% em 2014 e de 15,50% em 2013, acumulou retração de quase 29% ao longo daqueles três anos.
Nesta segunda-feira (27), com agenda doméstica esvaziada e um boletim Focus sem surpresas, o índice da B3, em alta de 0,63%, a 105.554,40 pontos no encerramento, acompanhou a alguma distância o rali em Nova York, com o S&P 500 em renovação de máxima histórica no primeiro pregão após o Natal, e o setor de tecnologia à frente do desempenho por lá nesta segunda-feira. Na máxima do dia, o Ibovespa foi aos 105.694,47, saindo de abertura a 104.891.96 e tocando, na mínima, 104.798,45 pontos. Bem fraco, o giro financeiro foi de R$ 20,1 bilhões na sessão. Após cinco perdas mensais consecutivas, o índice acumula recuperação de 3,57% em dezembro.
Apesar da reação positiva de Nova York à estimativa para o varejo americano, o efeito da variante Ômicron sobre a recuperação econômica global permanece como um fator a ser ponderado pelos investidores neste fim de ano.
"O crescimento exponencial do número de casos nos EUA e na União Europeia sustenta ambiente de maior cautela, principalmente depois do cancelamento de mais de 2.800 voos nos EUA neste final de semana por conta da propagação da Ômicron, e com alerta de uma das principais autoridades na área da saúde do país (Anthony Fauci, ontem), de que o aumento do número de casos desta nova variante pode acabar sobrecarregando os hospitais mesmo com a baixa letalidade dela", observa em nota a Guide Investimentos.
Em 2021, "a aceleração na escalada dos juros trouxe ainda mais pressão baixista para os papéis das empresas negociadas na bolsa brasileira", aponta em relatório o Banco Inter. "Nos riscos globais, as variantes de covid-19, primeiramente Delta e, mais recentemente, Ômicron, trazem uma provável nova realidade para os mercados: a de que conviveremos com os efeitos da pandemia ainda por um tempo", acrescenta a instituição, que, com os descontos acumulados na B3, projeta o Ibovespa a 125 mil pontos até o fim de 2022.
Caso a estimativa se confirme, a referência da B3 ficará não muito distante do ponto em que estava no encerramento de 2020 (119 mil pontos) e também abaixo da máxima histórica do último 7 de junho (131.190,30 no intradia e 130.776,27 pontos naquele fechamento).
Apesar dos fatores de risco que ainda predominam no cenário, hoje prevaleceu indicação da Mastercard de que as vendas do varejo nos Estados Unidos cresceram 8,5% entre o início de novembro e a véspera de Natal na comparação com o mesmo período de 2020 - o desempenho mais forte em 17 anos, ainda que abaixo da previsão de 8,8% feita pela empresa em setembro.
No Brasil, o Natal de 2021 registrou aumento real de 10% nas vendas de lojistas de shopping em relação ao ano passado, mas um resultado ainda distante do patamar de 2019. Segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), cerca de 123,7 milhões de consumidores foram às compras.
Na B3, as empresas do setor de varejo lideraram os ganhos desta segunda-feira, com Magazine Luiza em alta de 9,35% e Via, de 8,00% no fechamento, beneficiadas também pela redução da pressão na curva de juros ao longo da tarde, ambas à frente de PetroRio (+4,87%) e Qualicorp (+4,91%) na sessão. Na ponta oposta, Banco Pan (-3,23%), Assaí (-3,19%) e Azul (-2,99%).
Entre as blue chips, destaque nesta segunda-feira para ganho de 1,97% em Petrobras ON, com o Brent em alta superior a 3% na sessão, buscando se reaproximar de US$ 79 por barril. As ações de grandes bancos também tiveram sessão positiva, com ganhos de até 1,14% (Bradesco PN) no fechamento do dia. Vale ON fechou em baixa de 0,25%.
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