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Economia

- Publicada em 24 de Dezembro de 2021 às 13:27

Mais de 2 mil viagens aéreas foram canceladas na véspera do Natal

Lufthansa está entre as empresas que registraram queda das reservas entre meados de janeiro e fevereiro

Lufthansa está entre as empresas que registraram queda das reservas entre meados de janeiro e fevereiro


CHRISTOF STACHE/AFP/JC
Companhias aéreas de todo o mundo cancelaram mais de 2 mil voos até o final da manhã desta sexta-feira (24), véspera de Natal. A informação é do site FlightAware e a indicação é de que o motivo teria sido a pandemia de Covid-19.
Companhias aéreas de todo o mundo cancelaram mais de 2 mil voos até o final da manhã desta sexta-feira (24), véspera de Natal. A informação é do site FlightAware e a indicação é de que o motivo teria sido a pandemia de Covid-19.
O site mostrou que a partir das 10h20min (horário de Brasília), 2.028 voos ao redor do mundo haviam sido cancelados.
O aumento rápido de infecções causado pela variante Ômicron tem levado passageiros e companhias aéreas a reconsiderarem viagens. Na última quinta-feira (23), a Lufthansa anunciou que vai cancelar milhares de voos devido à propagação da nova variante do coronavírus.
"Constatamos uma importante queda das reservas entre meados de janeiro e fevereiro", portanto "devemos cancelar 33 mil voos, ou seja, cerca de 10% dos voos programados para este inverno [boreal]", informou o diretor-executivo da Lufthansa, Carsten Spohr, em entrevista ao jornal Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung.
A companhia aérea alemã também anunciou que cancelaria voos intercontinentais devido ao adoecimento de muitos pilotos.
"As conexões transatlânticas para a América do Norte com destino a Boston, Houston e Washington estão afetadas, principalmente de 23 a 26 de dezembro, devido ao aumento do número de doentes" entre os pilotos, disse Spohr, .
No entanto, o vínculo com a variante Ômicron é especulativo, já que a Lufthansa disse não está a par do tipo de doença contraída pelos pilotos.
Na última quarta-feira (22), a escandinava SAS informou que uma quantidade maior do que o normal de funcionários doentes, devido à Covid-19, e as recomendações sanitárias associadas contribuíram para a recente onda de cancelamentos de voos da companhia.
Ao observar uma desaceleração das reservas, a Ryanair -maior companhia aérea europeia em relação a número de passageiros- alertou na quarta (22) à noite que seus prejuízos anuais seriam, provavelmente, o dobro do previsto, em função da nova variante.
A ACI Europa (Associação de Aeroportos Europeus), citando dados preliminares, calculou que o tráfego de passageiros diminuiu 20% nas instalações desde de 24 de novembro, quando a OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou ter identificado a ômicron. Ao mesmo tempo, o índice de ocupação dos aviões caiu de 66% para 54%.
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