Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 22 de Dezembro de 2021 às 19:30

Dólar enfraquece no exterior e fecha em queda de 1,24%

No segmento futuro, a moeda fechou a R$ 5,6625, em queda de 1,62%

No segmento futuro, a moeda fechou a R$ 5,6625, em queda de 1,62%


MARCELlO CASAL JR/ABR/JC
Agência Estado
O dólar enfraqueceu no exterior diante da maioria de pares fortes e moedas de emergentes e abriu espaço para maior valorização do real. Assim, desinflou mais de sete centavos entre a máxima e a mínima desta sessão. Internamente, a aprovação do Orçamento para 2022 na véspera, que deu pouco mais de visibilidade para o trato das contas públicas, ajudou marginalmente.
O dólar enfraqueceu no exterior diante da maioria de pares fortes e moedas de emergentes e abriu espaço para maior valorização do real. Assim, desinflou mais de sete centavos entre a máxima e a mínima desta sessão. Internamente, a aprovação do Orçamento para 2022 na véspera, que deu pouco mais de visibilidade para o trato das contas públicas, ajudou marginalmente.
A queda mais aprofundada do dólar se deu na segunda etapa da sessão de negócios. A divisa americana, que chegou a tocar R$ 5,7433 na máxima intraday pela manhã, foi parar na casa dos R$ 5,6627, no vale do dia no segmento à vista. Encerrou o dia em queda de 1,24%, a R$ 5,6677. No segmento futuro fechou a R$ 5,6625, em queda de 1,62%.
A despeito dos temores pelos efeitos da variante ômicron sobre as economias globais, o apetite pelo risco esteve presente nos mercados internacionais, com as bolsas da Ásia, Europa e dos Estados Unidos fechando em alta. Os contratos futuros de petróleo também seguiram essa mesma trajetória com barril do WTI para fevereiro subindo 2,31%, para US$ 72,76, enquanto o do Brent para o mesmo mês avançando 1,77%, a US$ 75,29.
Carlos Lopes, economista do banco BV, explica que houve um movimento global de alívio no resto do mundo, com dados favoráveis da economia americana, como o Produto Interno Bruto (PIB) melhor que o esperado, notícias de que a hospitalização por Ômicron é menor que a delta e autorização de novo remédio da Pfizer. "Esse conjunto de notícias favoreceu ativos de risco, incluindo moedas de países emergentes, entre elas, o real", disse.
Com a liquidez minguada, todas as ofertas de swap cambial do Banco Central foram totalmente absorvidas, sendo para rolagem ou mesmo para overhedge. A demanda por compra de dólares continua, mas o mercado corrigiu hoje uma vez que o real ficou pressionado por dias consecutivos, dizem profissionais deste mercado.
O BC divulgou que o fluxo cambial total no País estava negativo em US$ 6,261 bilhões em dezembro até o dia 17. A cifra é resultado de um fluxo comercial positivo de US$ 859 milhões e de um fluxo financeiro significativamente negativo de US$ 7,120 bilhões no período, com entradas de US$ 42,981 bilhões e saídas de US$ 50,101 bilhões. A posição dos bancos no mercado à vista passou de vendida em US$ 14,956 bilhões no fim de novembro para vendida em US$ 18,193 bilhões no período.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO