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Economia

- Publicada em 09 de Dezembro de 2021 às 16:15

Ouro fecha em queda, pressionado por dólar forte antes de indicador CPI dos EUA

Na Comex, o ouro com entrega prevista para fevereiro recuou 0,49%, a US$ 1.776,70 por onça-troy

Na Comex, o ouro com entrega prevista para fevereiro recuou 0,49%, a US$ 1.776,70 por onça-troy


VISUALHUNT.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O ouro fechou em queda nesta quinta-feira (9), pressionado por um dólar forte no mercado cambial, que tende a reduzir a demanda pelos contratos do metal pois os tornam mais caros a detentores de outras divisas. Agora, o mercado ficará atento para os dados de inflação ao consumidor dos Estados Unidos que saem na sexta-feira (10) e podem reiterar a perspectiva de aperto monetário mais agressivo pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
O ouro fechou em queda nesta quinta-feira (9), pressionado por um dólar forte no mercado cambial, que tende a reduzir a demanda pelos contratos do metal pois os tornam mais caros a detentores de outras divisas. Agora, o mercado ficará atento para os dados de inflação ao consumidor dos Estados Unidos que saem na sexta-feira (10) e podem reiterar a perspectiva de aperto monetário mais agressivo pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro recuou 0,49%, a US$ 1.776,70 por onça-troy.
"Um dólar forte fez os preços do ouro caírem em direção aos limites inferiores da faixa de negociação desta semana", resume o analista Edward Moya, da Oanda, em relatório.
Segundo ele, o metal precioso pode ter um "momento decisivo" após o divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) de novembro nos EUA, "que pode selar o destino de uma redução acelerada das compras de ativos pelo Fed".
Para Moya, se a inflação na sexta-feira apresentar aceleração forte, o Fed provavelmente dobrará o ritmo do tapering, o que pode sugerir que a primeira alta dos juros será avaliada já na reunião de política monetária em 4 de maio do ano que vem.
A visão é similar à do TD Securities, que vê o ouro pressionado à medida que o mercado precifica uma elevação da taxa básica no primeiro semestre de 2022.
"O sentimento em relação aos metais preciosos permanece amplamente negativo, conforme destacado por meses de contínuas liquidações de participações em ETFs, enquanto investidores se preparavam para a retirada dos estímulos pelo Fed", avalia o banco canadense.
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