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Economia

- Publicada em 08 de Dezembro de 2021 às 03:00

Trimestre para a indústria gaúcha está estável

Expansão no ano foi generalizada, atingindo 14 de setores

Expansão no ano foi generalizada, atingindo 14 de setores


/AGCO/DIVULGAÇÃO/JC
Depois de subir por quatro meses consecutivos, o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), divulgado ontem pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), permaneceu estável na passagem de setembro para outubro. Mesmo sem crescer, o IDI-RS manteve-se 7,9% acima do patamar anterior ao da pandemia, em fevereiro de 2020. Porém, mostra desaceleração nos últimos meses. Na média móvel trimestral, que compara o trimestre encerrado em outubro com o encerrado em setembro, a alta é de 0,7%, enquanto foi de 1%, em setembro, e 1,3%, em agosto.

Depois de subir por quatro meses consecutivos, o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), divulgado ontem pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), permaneceu estável na passagem de setembro para outubro. Mesmo sem crescer, o IDI-RS manteve-se 7,9% acima do patamar anterior ao da pandemia, em fevereiro de 2020. Porém, mostra desaceleração nos últimos meses. Na média móvel trimestral, que compara o trimestre encerrado em outubro com o encerrado em setembro, a alta é de 0,7%, enquanto foi de 1%, em setembro, e 1,3%, em agosto.

"A intensidade e a disseminação do crescimento em 2021, relativamente a 2020, ocorrem devido principalmente à base de comparação baixíssima do ano passado e ao momento atual favorável do agronegócio, além do aumento das exportações", explica o presidente da Fiergs, Gilberto Petry.

O presidente da Fiergs ressalta, no entanto, que os impactos dos fatores restritivos, principalmente da falta e da elevação de preços de insumos e matérias-primas, são percebidos na desaceleração e nos avanços bem mais modestos na comparação dessazonalizada com o mês imediatamente anterior. "A tendência para a indústria gaúcha segue relativamente positiva, mas o cenário fica cada vez mais desafiador. Por um lado, as expectativas dos empresários são positivas, inclusive nas exportações, com a reabertura econômica e a demanda externa favorável, e disposição para investir e para contratar nos próximos meses. Por outro, os gargalos na cadeia de suprimentos - espera-se que gradativamente menores -, além de juros, inflação e custos de produção crescentes, infelizmente permanecem no horizonte", reforça.

A estabilidade do IDI-RS no mês refletiu resultados diferentes de seus seis componentes em outubro. Foram três quedas, em compras industriais (-5,7%), horas trabalhadas na produção (-1,5%) e utilização da capacidade instalada (-0,5 ponto percentual), duas altas, em faturamento real (2,6%) e emprego (0,5%), e uma estabilidade, em massa salarial real. A indústria gaúcha operou no mês com 83,4% de sua capacidade instalada e o emprego cresceu pelo 17º mês consecutivo.

Na comparação com os mesmos períodos de 2020, o IDI-RS cresceu 6,6% em outubro, na 14ª taxa positiva consecutiva, e, no acumulado dos dez primeiros meses do ano, 14,4% (era de 15,4% até setembro). As compras industriais, com 35,7%, as horas trabalhadas na produção, 16,7%, e o faturamento real, com 10,1%, puxaram o desempenho do índice. Também contribuíram positivamente a UCI (6,7 pontos percentuais), o emprego (6,7%) e a massa salarial real (4,2%).

A expansão da atividade industrial gaúcha nos primeiros 10 meses de 2021 foi generalizada, alcançando 14 dos 16 setores analisados. O principal impacto positivo veio de máquinas e equipamentos, cuja atividade aumentou expressivos 34,1% no período, destacando também químicos, refino de petróleo e biocombustíveis (11,5%), produtos de metal (22,3%), veículos automotores (18,6%) e couros e calçados (12,5%). A atividade recuou apenas nos setores de madeira (-1,3%) e máquinas e materiais elétricos (-1,6%).

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