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Economia

- Publicada em 07 de Dezembro de 2021 às 11:12

Cesta básica de Porto Alegre recua 0,83% em novembro, segundo o Dieese

Bataa e tomate ficaram mais baratos no mês passado, conforme o levantamento

Bataa e tomate ficaram mais baratos no mês passado, conforme o levantamento


FREDY VIEIRA/arquivo/JC
A cesta básica de Porto Alegre registrou queda de 0,83% em novembro, passando a custar R$ 685,32. Segundo os dados divulgados pelo Dieese nesta terça-feira (7), dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, seis ficaram mais baratos: a batata (-4,99%), o tomate (-4,62%), o leite (-2,60%), o pão (-2,43%), o feijão (-2,06%) e o arroz (-1,74%).
A cesta básica de Porto Alegre registrou queda de 0,83% em novembro, passando a custar R$ 685,32. Segundo os dados divulgados pelo Dieese nesta terça-feira (7), dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, seis ficaram mais baratos: a batata (-4,99%), o tomate (-4,62%), o leite (-2,60%), o pão (-2,43%), o feijão (-2,06%) e o arroz (-1,74%).
Em sentido contrário, sete itens registraram aumento de preço: o café (10,02%), o óleo de soja (3,43%), o açúcar (2,31%), a manteiga (1,25%), a farinha de trigo (0,18%), a carne (0,16%) e a banana (0,13%).
De janeiro a novembro de 2021, dez produtos ficaram mais caros: o açúcar (59,93%), o tomate (53,72%), o café (51,52%), a farinha de trigo (17,42%), a carne (16,89%), o pão (9,42%), a manteiga (8,56%), o feijão (5,09%), óleo de soja (3,74%) e o leite (0,82%).
Por outro lado, três itens estão mais baratos: a banana (-25,42%), o arroz (-15,80%) e a batata (-9,98%).
Em doze meses, dez itens da cesta registraram aumento de preços, sendo as maiores altas verificadas no açúcar (65,30%), no café (55,68%), na farinha de trigo (22,15%) e na carne (21,95%). Por outro lado, a banana (-19,86%), o arroz (-14,53%) e a batata (-13,76%) ficaram mais baratos.
Porto Alegre tem a terceira cesta básica mais cara, ficando atrás de Florianópolis (R$ 710,53) e São Paulo (R$ 692,27).
Com base na cesta mais cara que, em novembro, foi a de Florianópolis, o Dieese estima que o salário-mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.969,17, o que corresponde a 5,42 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100,00. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.
O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, em novembro, ficou em 119 horas e 58 minutos (média entre as 17 capitais), maior do que em outubro, quando foi de 118 horas e 45 minutos.
Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social (7,5%), verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em novembro, 58,95% (média entre as 17 capitais) do salário-mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta.
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